"O Chega, se perder o seu líder parlamentar, perde um grande líder parlamentar, mas ganha um grande presidente de Câmara e o Faro ganha uma grande liderança da autarquia", afirmou.
André Ventura acompanhou hoje o candidato à Câmara Municipal de Faro, o líder parlamentar do partido, Pedro Pinto, uma curta arruada, a passo acelerado, por uma rua daquela cidade algarvia. Na iniciativa, que terminou junto à marina e durou perto de 15 minutos, estiveram cerca de uma centena de apoiantes. Durante grande parte do percurso, o líder do Chega esteve a prestar declarações aos jornalistas, que ia intercalando com cumprimentos a algumas pessoas que o iam abordando.
O Chega tem "uma grande candidatura" em Faro, que é "para ganhar", afirmou, considerando que "o líder parlamentar candidatar-se em Faro é o sinal de que os deputados estão para servir e não para serem servidos".
"Nós queremos políticos que não fiquem aburguesados em Lisboa nos gabinetes do parlamento, mas que venham dar a cara à luta. E este é o terreno da luta. É a luta das câmaras, das juntas, é a luta da transformação contra a corrupção", salientou.
"Esta vitória do Pedro Pinto em Faro é também sinal do que está a acontecer no país todo, que é o levantamento do Chega a nível autárquico, em que os seus deputados dão a cara e querem ser autarcas do partido e querem vencer nas autarquias", considerou, indicando querer "varrer o Algarve".
André Ventura voltou a mostrar-se convicto de que o partido vai vencer "muitas câmaras" no Algarve, mas sem querer atirar um número.
No final, falando aos apoiantes presentes num comício ao ar livre, o presidente do Chega apelou ao voto, alertando que o caminho é "ainda estreito e muito curto já até ao dia 12".
"O Chega não pode estar num país que só o vê crescer a nível nacional. O Chega não pode ser a vitória em legislativas ou em presidenciais. O Chega tem de ser a vitória das pessoas e da proximidade, e isso é nas eleições autárquicas. O Chega somos nós todos, são aqueles que querem transformar a sua junta de freguesia, a sua câmara municipal, mas têm que o fazer agora", indicou.
E apelou a quem a ouvia a convencerem "todos os que tiverem que convencer a ir votar", porque não se pode "pensar que está a ganho, não está".
"É este espírito de vitória que temos que trazer agora. A transformação não começa em mim, a transformação começa em nós todos a fazer o nosso trabalho", salientou.
Ventura apontou que o objetivo nas eleições autárquicas de dia 12 "é voltar a dar amor próprio a todas as autarquias do país e ao Algarve", considerando que o "Algarve precisa de amor próprio, precisa de vontade, de vigor, precisa de luta".
E voltou a dizer que vai "começar aqui no Algarve a conquista do país".
"Como dizem na bola, até os comemos. Porque é isso que vamos fazer no dia 12", indicou.
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