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Pedro Duarte quer redesenhar Avenidas Atlânticas no Porto

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara do Porto comprometeu-se hoje a "redesenhar" as Avenidas Atlânticas, para que estas "causem menos desconforto" aos automobilistas, mas interligá-las ao projeto da futura Avenida Nun'Álvares.

Pedro Duarte quer redesenhar Avenidas Atlânticas no Porto

© PSD/ Flickr

Lusa
03/10/2025 14:18 ‧ há 12 horas por Lusa

Política

Autárquicas

uma das medidas que vamos claramente assumir (...), vamos tentar interligar isso também com aquilo que vai ser o desenho da nova Avenida Nun' Álvares, porque elas serão complementares, estas duas infraestruturas", garantiu hoje Pedro Duarte, à margem de uma caminhada pela União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

 

Para o candidato, é "evidente" que estas duas vias "não estão bem".

"Nós vamos encontrar uma solução que cause menos desconforto aos automobilistas, mas que privilegie muito o transporte público e que privilegie, (...)principalmente, aquilo que é o espaço pedonal e aquilo que são as ciclovias que devem existir", prometeu.

A reversão da contestada intervenção feita em 2019 na Avenida do Brasil e na Avenida de Montevideu, naquela união de freguesias, com inclusão de uma ciclovia na faixa de rodagem, foi uma das medidas que pautou o acordo celebrado em 2021 entre o PSD e o movimento independente de Rui Moreira e ainda não foi concretizada.

Questionado pelos jornalistas sobre uma proposta do candidato do Chega, que quer que as freguesias possam limitar atestados de residência nos seus territórios, Pedro Duarte tornou a garantir que será "absolutamente implacável com circunstâncias que não preenchem aquilo que é a legalidade e aquilo que é a regularidade de uma cidade que se quer decente do ponto de vista até humano".

Pedro Duarte garantiu ainda estar "fora de questão" coligar com o Chega após as eleições.

O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares voltou a falar de imigração e a desafiar o candidato Manuel Pizarro (PS) a dizer "o que pensa" sobre a política de imigração nacional.

Na quinta-feira, Pizarro não respondeu diretamente à pergunta de Pedro Duarte, mas lançou-lhe outro desafio: a pronunciar-se se é "a favor das rendas moderadas do governo até 2.300 euros" ou a favor das rendas moderadas propostas no programa socialista ao Porto.

"Daquilo que interessa à cidade, e aquilo que interessa à Câmara Municipal do Porto, a nossa proposta é muito clara. Nós vamos manter a tabela que a câmara municipal tem hoje em dia para o arrendamento acessível", respondeu Pedro Duarte, que disse discordar do modelo do PS "em que tem uma renda única".

Reiterando que defendem que a renda acessível seja ajustada aos rendimentos das famílias, Pedro Duarte considerou ainda que o compromisso do PS em construir cinco mil casas vai "endividar" os portuenses.

Pedro Duarte disse, contudo, que não considera 2.300 euros um valor moderado para uma renda.

"Não [acho um valor moderado], acho que é uma questão, se quisermos, de semântica. Porque a proposta do Governo - e não sou eu que tenho que defender - é muito clara a dizer que é até esse valor. Por exemplo, no Porto, isso é impensável, nunca vai acontecer rendas dessa natureza, do ponto de vista daquilo que é os apoios da câmara", afirmou.

Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

Leia Também: "Quero tratar da qualidade de vida e do bem-estar, olhar para as pessoas"

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