Falando aos jornalistas esta tarde durante uma ação de pré-campanha eleitoral na Maia, onde apresenta a candidatura de António Fonseca, duas horas depois de ter estado em Gondomar, onde a IL surge coligada ao lado do deputado social-democrata e candidato autárquico Emídio Guerreiro, Mariana Leitão explicou que cada núcleo teve autonomia para negociar coligações, impondo como condição que as propostas liberais sejam contempladas nos programas autárquicos.
"As propostas liberais estão presentes em todas as candidaturas, nas candidaturas onde estamos sozinhos, mas também nas candidaturas onde há coligações, porque aquilo que se pretende é que haja um programa, e é isso que foi negociado nessas várias coligações, onde as propostas liberais têm presença ou onde há a garantia de que elas vão poder ser aplicadas", explicou a líder da IL.
"Onde faz sentido irmos sozinhos é assim que fazemos. Nos sítios, onde eventualmente, para benefício das pessoas e como forma de garantir aplicação das nossas propostas, vamos coligados", resumiu Mariana Leitão, que lidera o partido numa campanha, pela primeira vez.
"Já temos um marco que é muito importante, que é termos cada vez mais candidaturas em comparação com com 2021 e conseguimos estar em muito mais municípios, ter muito mais candidaturas", afirmou a dirigente, que se mostra confiante num bom resultado a 12 de outubro.
"Conseguimos estar em muitos sítios a apresentar as políticas da Iniciativa Liberal", com "medidas que vão, de facto, fazer a diferença na vida das pessoas" e "a nossa ambição é conseguir eleger o máximo de pessoas que possam fazer, de facto esse trabalho e que possam garantir que há a aplicação de medidas liberais para as pessoas", explicou.
No caso da Maia, "a opção que o núcleo tomou aqui, com o nosso candidato e também coordenador do núcleo, António Fonseca, entendeu-se que, para estas pessoas e para aquilo que é a mensagem liberal aqui, fazia sentido irmos sozinhos", disse.
Porque, "no fim do dia", o que conta "é garantir que as políticas que a Iniciativa Liberal defende, e que os nossos futuros autarcas defendem, vão ser aplicadas" salientou ainda.
A iniciativa decorreu junto à cidade desportiva da Maia, onde os liberais distribuíram bifanas, acompanhadas por uma mascote, com o símbolo da IL, que o núcleo tem utilizado para fazer ações de campanha.
Segundo António Fonseca, "os núcleos tiveram a sua autonomia" e, na Maia, a decisão foi uma candidatura isolada.
"Entendemos que somos a única força política que está a colocar o munícipe em primeiro lugar", disse o perito de automóveis e sinistros, considerando que o partido é o único que "tem um programa público disponível", com "alternativas e soluções para os problemas da habitação, para os problemas da mobilidade e para os problemas dos impostos" no concelho.
"Somos a única força política que neste momento está a fazer política", disse o candidato.
Câmara social-democrata há mais de 40 anos e onde o atual presidente é recandidato, a IL tenta ganhar um lugar numa vereação que hoje é partilhada pelo PSD (seis lugares) e pelo PS (cinco).
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