"Quando estes números saíram hoje, nós ficámos felizes pelo reconhecimento, mas nós sabemos há muito tempo da força que temos em grande parte do país. E sabemos também que este partido está talhado, está destinado a governar Portugal", afirmou.
André Ventura discursou na abertura do Conselho Nacional do partido, que está reunido esta noite, em Lisboa, para discutir a estratégia do Chega para as eleições presidenciais do início do próximo ano.
O líder do Chega considerou que o partido está "mais perto que nunca" de ganhar umas eleições legislativas e ser governo.
No seu discurso, André Ventura voltou a reclamar o lugar de líder da oposição e aproveitou para criticar o secretário-geral do PS.
"O José Luís Caneiro bem tenta pôr aquele ar mais forte, mais de energia, mas não cola com ele, porque ele é aquele político que se habituou a ser político no pós-25 de Abril, da palmadinha nas costas e do conluio", indicou.
O presidente do Chega defendeu que isso "começou a deixar de funcionar há seis anos, e hoje em dia já ninguém come".
E voltou a acusar o líder socialista de ser "frouxo", nomeadamente na "forma de fazer política, que é de não exigir responsabilidade, não ser firme na oposição e na crítica, e estar sempre lá para assegurar o pior do sistema".
Um barómetro DN/Aximage, coloca o Chega na liderança das intenções de voto, pela primeira vez, com 26,8%, seguido da AD (PSD/CDS-PP), com 25,9%.
No arranque da reunião do Conselho Nacional, a deputada Patrícia Carvalho ofereceu a André Ventura uma moldura com essa primeira página do Diário de Notícias.
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