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Estado deve reagir ao ataque a flotilha? "Sabiam que corriam riscos"

O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou hoje que a reação ao ataque ao barco que integra a flotilha humanitária rumo a Gaza é da responsabilidade dos promotores da iniciativa, sublinhando que se trata de uma ação privada, sem cobertura diplomática do Estado português.

Estado deve reagir ao ataque a flotilha? "Sabiam que corriam riscos"

© Getty Images

Lusa
09/09/2025 14:35 ‧ há 4 dias por Lusa

Política

Presidenciais

"Esta iniciativa é uma iniciativa particular. Não é uma iniciativa do Estado português. Não tem cobertura diplomática do Estado português. E, portanto, quem desencadeou esta iniciativa sabe que corria estes riscos", declarou Luís Marques Mendes, durante uma visita à Agroglobal, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém.

 

O antigo líder do PSD lamentou o ataque, mas considerou que não há lugar a uma reação formal por parte do Estado português.

"Obviamente, se foi atacado, eu lamento. Espero que possam continuar o seu objetivo. Ponto final de parágrafo", salientou.

Questionado sobre se Portugal deveria pedir explicações formais sobre o ataque, Marques Mendes lembrou que a diplomacia portuguesa "já tinha dito que é uma iniciativa privada", sublinhando ainda que as pessoas que organizaram esta viagem o faziam "por sua conta e risco".

O ataque ocorreu durante a noite, quando um drone lançou um dispositivo incendiário sobre o 'Family Boat', embarcação com bandeira portuguesa que integra a Flotilha Global Sumud, causando um incêndio que foi controlado pelos tripulantes e passageiros a bordo, entre os quais o ativista Miguel Duarte.

Flotilha humanitária

Flotilha humanitária "sob bandeira portuguesa" atacada. Veja as imagens

A Flotilha Global Sumud confirmou que "um dos principais barcos, conhecido como 'Family Boat' (Barco da Família)", com bandeira portuguesa, que transportava membros do Comité Diretivo da organização, "foi atingido por um drone" em Tunes, capital da Tunísia.

Lusa | 02:13 - 09/09/2025

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que também participa na missão, apelou a uma reação da comunidade internacional, sublinhando que "nenhuma tentativa de intimidação será bem sucedida".

Mortágua pede reação da comunidade internacional ao ataque à flotilha

Mortágua pede reação da comunidade internacional ao ataque à flotilha

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, pediu hoje uma reação da comunidade internacional ao ataque ao barco de bandeira portuguesa que integra a flotilha humanitária, sublinhando que nenhuma tentativa de intimidação será bem sucedida.

Lusa | 09:08 - 09/09/2025

Ainda durante a visita à Feira Agroglobal, Marques Mendes foi questionado sobre o acidente no Elevador da Glória, mas escusou-se a fazer mais declarações sobre o tema, apelando à contenção.

"Eu não vou falar mais sobre esse assunto, porque já falei ontem e anteontem. Acho que um candidato a Presidente da República e um Presidente da República não devem falar mais. Devem ser contidos", afirmou.

Marques Mendes disse esperar que "tudo se esclareça" e que haja "alguma serenidade", sublinhando que ainda não se conhecem as causas do acidente. "Há uma parte que tem a ver com campanha eleitoral autárquica. Nessa questão partidária eu não me meto", concluiu.

Leia Também: Flotilha para Gaza continua determinada a zarpar apesar de ataque

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