"Estamos atentos e queremos colaborar. André Ventura deixou as portas abertas para uma negociação e esperamos que o Governo, ao contrário do ano passado, perceba que há um parceiro preferencial. Esse parceiro preferencial foi decidido pelos portugueses no dia 18 de maio, ao ter dado uma maioria expressa à direita, uma maioria reforçada também pelo partido Chega", afirmou.
A vice-presidente da bancada do Chega falava aos jornalistas na Assembleia da República, após uma reunião com vários membros do Governo para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
Rita Matias indicou que "aquilo que o Chega quer é que o Governo não ande aos ziguezagues".
"Os líderes da oposição somos nós e estamos disponíveis para uma negociação. No entanto, isto não é sobre como começa, é sobre como acaba. Começa com o Chega de portas abertas para o diálogo, mas não vamos também tolerar tudo e reforçamos que não queremos que se repitam situações como a do ano passado", afirmou.
A deputada pediu clareza ao Governo e que não "se repitam negociações à porta fechada, nem conversas que depois são negadas publicamente".
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