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PS diz que debate na AR só serviu para alguns fazerem "chicana política"

O secretário-geral do PS afirmou hoje que o debate no parlamento sobre os incêndios apenas serviu para alguns fazerem "uma certa chicana política" e que o balanço será feito no final da época dos fogos.

PS diz que debate na AR só serviu para alguns fazerem "chicana política"

© Lusa

Lusa
28/08/2025 13:30 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

Incêndios

"Pergunto, um dia depois do debate, para que é que serviu o debate? Teve algum efeito concreto na vida das pessoas ou na melhoria das condições operacionais da Proteção Civil?", questionou o líder socialista, José Luís Carneiro.

 

Logo de seguida, em declarações aos jornalistas em Mora, no distrito de Évora, o próprio considerou que o debate "serviu para alguns aproveitaram para fazer por uma certa chicana política", já que, "de resto, perdeu-se o essencial".

"No fim [da época dos incêndios], teremos uma comissão técnica independente e avaliaremos aquilo que não correu bem, o que deve ser melhorado, porque aquilo que as pessoas querem é que pensemos nos seus problemas e dificuldades", salientou.

O secretário-geral do PS defendeu que, agora, a prioridade é "garantir já as limpezas" das áreas ardidas, alertando que esse trabalho tem que arrancar "porque vêm as primeiras chuvas em setembro e outubro e tornar-se-á num novo problema".

"Depois, há que olhar para o médio e longo prazo", disse, aludindo à reforma da floresta e a um programa para a valorização do interior.

José Luís Carneiro falava no início de uma visita às instalações da empresa de transformação de tomate Conesa, em Mora, integrada na rota "Pela Coesão e Valorização do Território", que está a fazer pela Estrada Nacional 2 (EN2).

O líder do PS foi questionado pelos jornalistas sobre o anúncio feito pelo Governo de que os bombeiros do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais de 2025 que estiveram na linha da frente vão receber uma majoração de 25% no vencimento diário.

"Tudo o que seja para ajudar as pessoas, parece bem, para financiar as instituições e reforçar esse financiamento", limitou-se a adiantar, preferindo destacar as potencialidades dos territórios do interior do país.

Sobre o convite do Governo para uma reunião com o PS em setembro, José Luís Carneiro realçou que o líder parlamentar socialista está a acompanhar o assunto e que achou "muito bem que esses encontros se possam realizar e que sejam construtivos".

Já em relação à pergunta feita pelo PS à ministra do Trabalho sobre se concorda que casos de amamentação prolongada exijam a intervenção de uma comissão de proteção de crianças, como foi sugerido por uma antiga assessora, Carneiro escusou-se a responder.

"O líder da oposição não está a comentar declarações de assessores, tem é que comentar questões que têm a ver com propostas da ministra ou do Governo", vincou, alegando que é preciso esperar para ver "se é uma opinião ou uma proposta".

O dirigente socialista voltou a fugir às perguntas dos jornalistas, optando por destacar o regresso a Portugal de mais de 30 mil emigrantes ao abrigo do programa Regressar, notícia que faz manchete na edição de hoje do jornal Público, e lembrar que foi uma medida tomada pelo PS.

Leia Também: "País não precisa de bombeiros TikTok, nem de primeiro-ministro ausente"

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