O PS ficou em cacos, tem que estar na defensiva e reconstruir a sua casa. Esperemos em bases sólidas e, começar pelas suas fundições e no final o telhado. Se eu fosse líder do PS apoiaria António José Seguro de forma discreta. É o único que pode obrigar Gouveia e Melo a um 2.ª volta. Marques Mendes bem pode ser apoiado por Luís Montenegro, mas a sua imagem não passa.
O PS não está em situação de arriscar nada para evitar um afundamento ainda maior aos olhos dos portugueses. António José Seguro representa dos poucos políticos com uma réstia de seriedade e impoluto. António José Seguro é o único candidato do PS que consegue penetrar no eleitorado do centro-direita. António Vitorino passa a ideia de um calculista e que sempre defendeu em primeiro lugar os seus interesses.
O PS que foi considerado até agora um pilar político vertebral da democracia portuguesa. Deixou de o ser, já não é imprescindível e importante. Tem que fazer pela vida.
António Costa cansou-se do PS e passou a olhar por si. O apoio do seu filho a Gouveia e Melo alvitra que o PS está muito dividido em tudo, até quem deve apoiar nas presidenciais.
António José Seguro continua indeciso e a esperar que o PS o apoie. Já devia ter apresentado a sua candidatura. O PS vai voltar a traí-lo.
Daí, Gouveia e Melo, pela postura e acção, arrisca-se a ser eleito à 1.ª volta (se o Chega não apresentar candidato). Basta ter metade do eleitorado do PSD, PS e do Chega. É um candidato que desperta uma emoção forte de colocar ordem nisto tudo, competente e sério.
Montenegro vai ter alguma paz, pois o PS e o Chega não vão obstacularizar o governo da AD.
Marcelo Rebelo de Sousa deveria marcar as eleições autárquicas em Outubro para podermos ir de férias com algum descanso. As autárquicas são consideradas pela "comentocracia" e pela imprensa eleições menores.
Vai-se falar de Lisboa, Porto e Gaia. Em Gaia se Menezes se dispuser a voltar pode ter uma vitória feliz, podendo repor a história de Gaia.
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