Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal (IL), recorreu às redes sociais, este sábado, para tecer duras críticas à situação política vivida no Partido Socialista (PS), especificamente em torno de Pedro Nuno Santos, que hoje deixou oficialmente a liderança dos socialistas, após a pesada derrota nas eleições legislativas de 18 de maio.
Numa publicação no X (antigo Twitter), o liberal começa por admitir que considera Pedro Nuno Santos "demasiado radical para liderar um partido de centro-esquerda europeu", mas que o respeita "como qualquer adversário ideológico".
"Fui sempre adversário político de Pedro Nuno Santos, que considero demasiado radical para liderar um partido de centro-esquerda europeu. Espero que a sua derrota seja também a derrota desse PS que ele representa. No entanto, respeito-o como qualquer adversário ideológico", escreveu.
O liberal usou da mesma publicação para criticar também aqueles que "têm uma lealdade canina quando alguém está por cima", mas que são "os primeiros a pontapeá-lo quando está no chão". Na ótica de Guimarães Pinto, estas pessoas não merecem "respeito" e não "servem" para exercer "poder".
"Já aqueles que têm uma lealdade canina quando alguém está por cima e depois são os primeiros a pontapeá-lo quando está no chão, nem respeito merecem. Esses nem para se sentarem à mesma mesa de jantar servem, quanto mais para exercerem poder", atirou.
Fui sempre adversário político de Pedro Nuno Santos, que considero demasiado radical para liderar um partido de centro-esquerda europeu. Espero que a sua derrota seja também a derrota desse PS que ele representa. No entanto, respeito-o como qualquer adversário ideológico. Já…
— Carlos Guimarães Pinto (@cgpliberal) May 24, 2025
De realçar que Pedro Nuno Santos deixou hoje o cargo de secretário-geral do PS e foi decidido que as eleições diretas para escolher o novo líder socialista vão decorrer em 27 e 28 de junho.
Até ao momento, José Luís Carneiro é o único candidato oficial à liderança do PS. Pedro Nuno Santos vai, para já, ser substituído interinamente pelo presidente do PS, Carlos César.
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