Nuno Melo falava aos jornalistas 30 minutos antes do fecho das urnas em Portugal continental, no momento em que chegava ao hotel no centro de Lisboa onde a AD vai acompanhar a evolução dos resultados na noite eleitoral.
"Fizemos uma campanha eleitoral correndo o país inteiro e temos a expectativa de que este ano de trabalho no Governo possa ser reconhecido nas urnas. No que tem respeita ao comportamento dos eleitores, aparentemente a abstenção estará um bocadinho mais alta do que há um ano ", observou.
Nuno Melo adiantou, porém, que "Portugal é o segundo país da União Europeia que mais eleições teve nos últimos dez anos 10 anos, apenas superado pela Bulgária".
"É suposto que esta sequência permanente de eleições possa cessar. Fizemos um apelo à votação e acho que as pessoas estão cansadas de eleições. Quem tem o comparativo entre este ano e há um ano, acho que tivemos mais pessoas na rua, maior adesão e mais palavras de alento e de apoio. Acredito que a AD vai crescer". considerou.
Interrogado se a AD poderá ficar dependente da Iniciativa Liberal para governar com estabilidade, o presidente do CDS acrescentou manifestou a sua esperança que o país alcance uma situação de estabilidade política.
"Gostava muito que a coligação PSD-CDS-AD vencesse e ficasse dependente de si e não estivesse dependente de outros", respondeu.
Antes do presidente do CDS já tinham entrado no hotel o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, e ministros do atual Governo como Margarida Balseiro Lopes e Miguel Pinto Luz.
Depois, o presidente do CDS, acompanhado por alguns dirigentes do CDS subiu para o 12.º andar, onde estão instalados os dirigentes dos dois partidos que integram a AD.
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