Melo pede a médicos, professores, militares e polícias que ajudem a AD

O presidente do CDS fez hoje um apelo direto a médicos, professores, polícias e militares, com quem o atual Governo acordou reestruturação de carreiras, para que votem no domingo e permitam à AD obter uma "maioria robusta".

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
16/05/2025 20:43 ‧ há 8 horas por Lusa

Política

Legislativas

Nuno Melo, ministro da Defesa, falava no comício de encerramento da campanha da AD - Coligação PSD/CDS, no Campo Pequeno, em Lisboa, antes do discurso de encerramento a cargo do líder social-democrata, Luís Montenegro.

 

Tal como acontecera momentos antes, na intervenção do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, também o líder democrata-cristão atacou as anteriores governações socialistas, dizendo que ainda há um ano, quando Luís Montenegro teve o frente-a-frente televisivo com o Pedro Nuno Santos, à porta do local do debate estava uma manifestação de polícias.

"Este ano o debate repetiu-se e essa manifestação não estava lá. E porquê? Porque a AD governou para as pessoas e soube conquistar a paz social", sustentou.

Depois, deixou um apelo "aos médicos, aos enfermeiros, aos professores, aos polícias, aos militares, aos guardas prisionais e aos funcionários judiciais, a cada uma das classes socioprofissionais a quem a AD resolveu os seus problemas, que ajudem agora a AD".

"Ajudem a AD a obter a maioria robusta que precisamos para governar sem depender de mais ninguém. Estejam connosco como nós estivemos convosco por Portugal", acrescentou.

Na sua intervenção, o presidente do CDS repetiu a tese de que o atual PS "é o mais radical dos últimos 50 anos" e que só poderá governar com o PCP, Bloco de Esquerda, e Livre.

Voltou a visar o Chega, dizendo "foi durante um ano o maior aliado do PS - e o PS foi durante um ano o primeiro aliado do Chega". Mas, aqui, a novidade é que Nuno Melo se referiu diretamente à Iniciativa Liberal, procurando colocar esta força política no saco dos votos inúteis para a formação de um Governo à direita do PS.

"A Aliança Democrática precisa dos votos que assegurem essa maioria robusta. Cada voto no Chega, cada voto na iniciativa liberal, só deixará o PS mais próximo de governar - e esse risco Portugal não vai correr", concluiu.

[Notícia atualizada às 20h55]

Leia Também: "Pedro Nuno é um mau líder do PS, mas seria um belíssimo líder do BE"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas