"Era uma vez um Governo que, em onze meses, fez mais do que o PS em oito anos: o PS estagnou o pais, paralisou o pais, na melhor das hipóteses geriu o pais, mas Luís Montenegro e a AD não foram para o Governo para gerir Portugal, foram para mudar Portugal e por isso temos de continuar a mudança", apelou o também ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, num comício na Escola Secundária de Paredes (distrito do Porto).
Rangel recorreu depois a uma expressão que disse ser da cabeça de lista da AD por Leiria, a ministra da Juventude Margarida Balseiro Lopes, que considera descrever o que foi a governação da AD.
"Nós não somos o partido das contas certas à Mário Centeno, à Pedro Nuno Santos, à António Costa: nós somos o partido das contas justas, porque temos contas certas mas fazemos justiça social", defendeu.
Como exemplo, apontou o caso dos professores, dizendo que o PS "dizia que não havia dinheiro suficiente para estabilizar as escolas e dignificar as carreiras dos professores".
"O que este Governo veio demonstrar é que é possível dignificar a carreira dos professores, pôr outras vezes as escolas a funcionar e chegou ao fim com um superavit de 0,7%", apontou.
Rangel defendeu que o trabalho da AD "foi interrompido, não está terminado", apelando a que nas legislativas de 18 de maio os eleitores permitam a continuação da sua governação.
Antes, o candidato do PSD à Câmara de Paredes, Mário Rocha, assumiu a ambição de reconquistar esta autarquia, que pertence ao PS desde 2017, e anunciou que irá concorrer em coligação com o CDS-PP, contando também com o apoio de movimentos cívicos e independentes.
O candidato prometeu que, se for eleito, haverá no município uma redução de 5% do IRS e refeições escolares gratuitos até ao 12.º ano, estimando uma poupança para cada estudante de 4.000 euros quando chegarem aos 18 anos.
[Notícia atualizada às 18h43]
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