Pedro Nuno diz que "ser sério é não misturar negócios com política"

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje, após o frente-a-frente com Luís Montenegro, que "ser sério é não misturar negócios com política" e que "ninguém se pode queixar no futuro de surpresas desagradáveis".

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© NunoFox_DivulgaçãoSIC

Lusa
30/04/2025 22:38 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

"Ser sério é não misturar a política com negócios, isso não pode acontecer e aconteceu em Portugal e nós temos o dever de o denunciar. Ninguém se pode queixar no futuro de termos surpresas desagradáveis", argumentou Pedro Nuno Santos, no final do debate televisivo entre PS e AD -- Coligação PSD/CDS-PP, que decorreu na Universidade Nova SBE, em Carcavelos, Lisboa.

 

O líder socialista rejeitou qualquer comparação entre o caso que envolve a antiga empresa do primeiro-ministro, a Spinumviva, e a empresa detida pelo seu pai, que tem "quase 50 anos" e "um produto que é conhecido no mercado".

"Para além de que a empresa não é minha, nem da minha mulher, nem do meu filho. (...) E aliás, presta-se um mau serviço à democracia quando se tenta misturar duas realidades que não têm nada a ver uma coisa com a outra", criticou.

Pedro Nuno Santos defendeu que sempre teve uma "atitude de total transparência" e não tem "nada a esconder", distanciando-se do presidente do PSD.

Sobre se mantém a intenção de apresentar uma comissão parlamentar de inquérito acerca da polémica relacionada com a Spinumviva, que gerou dúvidas da oposição sobre eventuais conflitos de interesses do primeiro-ministro, o líder socialista reiterou que tal "depende sobretudo de Luís Montenegro".

"O que para mim é evidente é que Luís Montenegro não vai dar os esclarecimentos que faltam até ao final da campanha e, portanto, ela mantém-se prevista", acrescentou.

O antigo ministro socialista afirmou estar concentrado "no país e nas soluções para os problemas dos portugueses" e em garantir estabilidade política, voltando a acusar Montenegro de ser "o principal fator de instabilidade política em Portugal".

"Precisamos de encerrar este capítulo, iniciar um novo ciclo no país", argumentou.

Interrogado sobre se o PS vai garantir estabilidade no caso de perder as eleições, Pedro Nuno respondeu apenas que está concentrado "em conversar com o povo português", apresentar as suas soluções e vencer.

"É só nisso que nós estamos neste momento concentrados e sentimos na força, nas ruas, que nós vamos mesmo ganhar estas eleições", considerou.

O período de campanha oficial arranca a 04 de maio e as eleições legislativas estão agendadas para dia 18.

Leia Também: Spinumviva aquece debate. Trocam-se acusações sobre falta de "idoneidade"

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