O social-democrata Rui Rio comentou, esta segunda-feira, a falta de preparação de Portugal para uma eventual catástrofe, após um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter ter abalado a zona da Grande Lisboa.
Na rede social X, Rui Rio considerou que "um país desenvolvido já teria há muito um plano de resposta a um sismo que sabemos que acontecerá; seja ao nível da reação, seja na identificação do melhor sítio para nos abrigarmos nas nossas próprias casas".
E rematou: "Só que, hoje em dia, poucos querem pensar (e agir) para lá de amanhã".
Um País desenvolvido, já teria há muito um plano de resposta a um sismo que sabemos que acontecerá; seja ao nível da reação, seja na identificação do melhor sítio para nos abrigarmos nas nossas próprias casas.
— Rui Rio (@RuiRioPT) February 17, 2025
Só que, hoje em dia, poucos querem pensar (e agir) para lá de amanhã. https://t.co/Xi47ZUCfEa
O sismo, sublinhe-se, ocorreu pelas 13h24 desta segunda-feira, com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste do Seixal.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o sismo "até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima V (escala de Mercalli modificada) nos concelhos de Sintra (Lisboa) e Almada (Setúbal)".
"Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Odemira (Beja), Coimbra (Coimbra), Albufeira, Portimão (Faro), Alcobaça, Leiria (Leiria), Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Oeiras, Vila Franca de Xira, Amadora, Odivelas (Lisboa), Abrantes (Santarém), Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Sines (Setúbal)", informou o IPMA.
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