Pedro Nuno almoçou no Martim Moniz e voltou a criticar operação policial

O secretário-geral do PS almoçou hoje no Martim Moniz, em Lisboa, acompanhado pelo presidente da junta de Santa Maria Maior, voltando a criticar a operação policial que foi levada a cabo na quinta-feira naquele local.

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Lusa
20/12/2024 16:55 ‧ 20/12/2024 por Lusa

Política

PS

Este almoço não foi divulgado à comunicação social, mas fonte oficial do PS confirmou à Lusa que este aconteceu no Martim Moniz, estando Pedro Nuno Santos acompanhado pelo presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior, o socialista Miguel Coelho, e o líder da comunidade do Bangladesh.

 

À saída, em declarações aos jornalistas que estavam no local citadas pela RTP, Pedro Nuno Santos disse acreditar que a segurança é "um tema que preocupa os portugueses", mas que tem de ser resolvido "com seriedade", questionando a legalidade desta intervenção da PSP.

Esta manhã, no parlamento, o líder do PS teceu duras críticas ao Governo e à direção nacional da PSP por esta operação policial.

Pedro Nuno Santos manifestou-se "envergonhado e revoltado" com o executivo e a direção da PSP pela operação policial no Martim Moniz, considerando que este é o "Governo mais extremista" das últimas décadas da democracia portuguesa.

"Sinto-me triste, envergonhado enquanto político e revoltado com o Governo do nosso país, mas também com a direção nacional da PSP", afirmou.

O líder do PS não hesitou e disse: "temos neste momento em Portugal o Governo mais extremista que nós tivemos nas últimas décadas da nossa democracia".

Para Pedro Nuno Santos, é preciso que Governo e PSP expliquem os fundamentos desta ação, sobre a qual há "fundadas razões" para haver dúvidas sobre a sua legalidade.

"Há um limite que foi ultrapassado", sintetizou, considerando que as declarações do primeiro-ministro "corroboram que há instrumentalização das forças de segurança".

Uma operação policial na quinta-feira, no Martim Moniz, resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.

O enorme aparato policial na zona, onde moram e trabalham muitos imigrantes, levou à circulação de imagens nas redes sociais em que se vislumbram, na Rua do Benformoso, dezenas de pessoas encostadas à parede, de mãos no ar, para serem revistadas pela polícia, e comentários sobre a necessidade daquele procedimento.

Leia Também: Pedro Nuno visita Martim Moniz. "Ação da PSP não fez nada pela segurança"

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