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Pedro Nuno visita Martim Moniz. "Ação da PSP não fez nada pela segurança"

O socialista voltou a criticar a "proporção" da operação da PSP e afirmou que nem Montenegro nem Carlos Moedas têm "soluções concretas" para dar resposta aos "problemas reais" das pessoas que ali vivem.

Pedro Nuno visita Martim Moniz. "Ação da PSP não fez nada pela segurança"

© Ana Rocha Nené/PS/Flickr

Cátia Carmo
20/12/2024 15:49 ‧ há 9 meses por Cátia Carmo

Política

Martim Moniz

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, visitou esta sexta-feira o Martim Moniz, em Lisboa, onde a Polícia de Segurança Pública (PSP) fez, na quinta-feira, uma "operação especial de prevenção criminal", e voltou a criticar a ação das autoridades, defendendo que a ação "não fez nada pela segurança dos portugueses".

 

"São pessoas que querem continuar a trabalhar em Portugal. Temos problemas aqui, que têm sido identificados, e temos de dar resposta aos problemas reais, não aos imaginários. E para esses não ouvi nem da parte do primeiro-ministro, nem do presidente da Câmara de Lisboa soluções concretas para resolver os problemas de insegurança que também afligem as pessoas que moram aqui", defendeu Pedro Nuno Santos, rodeado por moradores e comerciantes da freguesia de Santa Maria Maior.

Sentindo-se "revoltado" e "envergonhado", o socialista não tem dúvidas de que há uma instrumentalização das forças de segurança por parte do Governo e não é "só de ontem".

"As ações preventivas fazem parte, mas a lei prevê e exige que sejam proporcionais. Temos muitas dúvidas sobre a proporcionalidade e legalidade da ação de ontem. Tem de ser explicada, bem como os seus fundamentos, ao Parlamento e ao país", acrescentou o secretário-geral do PS.

A PSP realizou, na tarde de quinta-feira, uma "operação especial de prevenção criminal" na zona do Martim Moniz, Lisboa, sobretudo para deteção de armas e droga. Terminou com dois detidos.

Numa nota divulgada, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP explicitou que a operação na freguesia de Santa Maria Maior teve como objetivo "alavancar a segurança e tranquilidade pública da população residente e flutuante" e que "está a decorrer na zona da Praça do Martim Moniz, área onde frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas".

Leia Também: Martim Moniz? "Sinto-me triste, revoltado. Não tem que ver com segurança"

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