IL defende reforço do investimento europeu na NATO

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu considerou hoje que é preciso reforçar o investimento europeu na NATO para dar maior apoio militar à Ucrânia porque só os acordos bilaterais não são suficientes.

Eleições Europeias, Iniciativa Liberal IL,

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
02/06/2024 20:44 ‧ 02/06/2024 por Lusa

Política

Eleições europeias

"Os acordos bilaterais que são assinados, como se isso fosse uma forma de estruturar definitivamente o apoio à Ucrânia, não são suficientes", afirmou João Cotrim de Figueiredo no final de um lanche com a comunidade ucraniana no parque da Paz em Almada, distrito de Setúbal.

Na opinião do candidato a eurodeputado se não houver uma coordenação suficiente entre os Estados-membros os acordos bilaterais "acabam por não surtir o mesmo efeito".

Por isso, o primeiro candidato da lista da IL reforçou a necessidade de ter "o pilar europeu da NATO devidamente apetrechado para poder prestar apoio militar" não só à Ucrânia, como aos outros aliados que necessitem de ajuda para preservar a sua liberdade.

Cotrim de Figueiredo vincou que nem todos os países da União Europeia são membros da NATO e que nem todos os países europeus membros da NATO são membros da União Europeia e, portanto, "esta ligeira disfunção tem tornado impossível que haja uma coordenação suficiente".

Motivo pelo qual, o candidato liberal entendeu que se deveria "institucionalizar o pilar europeu da NATO".

Ainda a propósito da guerra na Ucrânia, e depois de se sentar a conversar com ucranianos, João Cotrim de Figueiredo contou que aquilo de que estes mais se queixam é da burocracia portuguesa.

"Relataram a dificuldade em fazer a correspondência dos documentos que possuíam na Ucrânia aos documentos que necessitam em Portugal", mencionou.

Depois, acrescentou, todos disseram de "forma muito espontânea" que é preciso dar mais apoio militar à Ucrânia.

O cabeça de lista referiu que todos lembraram que a Ucrânia não se pode defender sem armas e sem uma defesa eficaz.

"[Os ucranianos] acham que é absolutamente urgente que as decisões quer na Europa, quer nos Estados Unidos, que têm demorado demasiado tempo relativamente ao apoio militar, sejam finalmente desbloqueadas", revelou ainda.

O Presidente ucraniano concluiu na terça-feira, em Lisboa, um périplo, incluindo Madrid e Bruxelas, que rendeu acordos de cooperação militar plurianuais e apoio à sua "fórmula para a paz" e à cimeira da paz em junho.

Leia Também: Cotrim pede às pessoas para não desperdiçarem a oportunidade de votar

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas