Em declarações aos jornalistas em Elvas, à chegada a uma visita à Feira Escolar do Concelho de Elvas (distrito de Portalegre), o candidato foi confrontado com críticas do cabeça de lista da CDU, depois de Tânger Corrêa ter associado a pobreza dos imigrantes ao aumento da violência.
João Oliveira disse que "em 1933 já havia a ideia de que era preciso pôr fim à desordem que era gerada pela pobreza, que os pobres são criminosos por serem pobres", de acordo com o jornal 'online' Observador.
"Eu por acaso não era nascido em 1933, se continuamos com o mesmo problema, é grave", afirmou o vice-presidente do Chega.
António Tânger Corrêa questionou "qual é a moral que o representante da CDU, do PCP, que defendeu ideologias que levaram ao maior massacre da história da humanidade, tem [...] para vir criticar o Chega, que tem cinco anos".
"O Estado Novo já passou, está enterrado e morto, a pobreza não está enterrada e morta, nem o comunismo", afirmou.
O candidato defendeu que "toda a criminalidade violenta nasce de situações de pobreza" e "nasce nos bairros pobres", e sustentou que isso não acontece apenas em Portugal.
"Em qualquer sítio do mundo é assim. Onde é que nasce a criminalidade? Não é nas sociedades ricas", disse.
António Tânger Corrêa sustentou que a realidade "hoje em dia" é "muito má" e "um terço dos imigrantes vive em estado de pobreza e cerca de 20%, mais 20% antes das contribuições sociais dos portugueses, vive em estado de pobreza"
"Isso tem de acabar", disse.
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