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Pacote de emergência na Saúde? "Estou atenta, sou uma observadora"

A antiga ministra da Saúde, Marta Temido, falou aos jornalistas numa ação de campanha em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras.

Pacote de emergência na Saúde? "Estou atenta, sou uma observadora"
Notícias ao Minuto

13:10 - 28/05/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Marta Temido

Marta Temido, cabeça de lista do Partido Socialista (PS) ao Parlamento Europeu, afirmou, esta terça-feira, um dia antes do Governo aprovar o plano de emergência para a Saúde, após questionada se é um "ajuste de contas com a sua própria herança", que não lhe parece que "na política possam ser feito ajustes de contas".

"Não me parece que na política possam ser feito ajustes de contas. Não creio que isso leve a lado nenhum. Ver a solução dos problemas da Saúde como um ajuste de contas ou como uma rivalidade, não vai resolver os problemas do SNS. Não quero acreditar que isso seja possível", afirmou a antiga ministra da Saúde, em declarações aos jornalistas, numa ação de campanha em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras.

Marta Temido esclareceu ainda que estará "atenta" às medidas que serão implementadas pelo plano, embora já não seja a área onde está a trabalho. "Estou apenas atenta, sou uma observadora interessada, participante, mas os meus temas agora são a Europa e, quando muito, falaria da União Europeia da saúde", acrescentou.

Em dia que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visita Portugal, a cabeça de lista do Partido Socialista (PS) ao Parlamento Europeu, também abordou o assunto: "Hoje temos o presidente Zelensky em Portugal e é muito importante que os europeus e os portugueses continuem solidários com aquilo que é a causa da Ucrânia, mas depois há um conjunto de outros desafios".

Entre estes está, de acordo com Temido, "a competição por recursos" e o facto de a Europa "estar a ter cada vez mais nas suas instituições forças políticas que querem terminar com o projeto europeu e que alimentam e se alimentam de um discurso de antagonismo".

"Uma guerra em território europeu, uma coesão maior do projeto europeu e a permanência do projeto social europeu e depois o tema dos populismos e dos discursos demagógicos que não resolvem os problemas às pessoas", sintetizou como as dificuldades que encontra na Europa.

"É mesmo porque o Partido Socialista e os socialistas europeus são os únicos que conseguem garantir que os investimentos são realizados, nomeadamente o apoio humanitário e financeiro à Ucrânia", destacou. Além disso, segundo a socialista, também são os socialistas que garantem que "outras politicas económicas e europeias não são deixadas para trás", daí que seja "importante o voto no dia 9".

E continuou: "É muito importante que a União Europeia continue a ter sobre o tema Ucrânia a disponibilidade para a resposta emergencial, que é aquela que temos tido, mas também o empenhamento, o compromisso com aquilo que é a resposta estratégica", que obrigará a uma distribuição diferente dos recursos disponíveis.

Segundo a cabeça de lista do PS, esta questão dos recursos vai obrigar "a fazer ajustamentos". "E todos temos que os fazer. Outros países os fizeram quando Portugal entrou [na União Europeia]", enfatizou ainda.

Sobre o seu percurso na Saúde, Marta Temido reconheceu ainda que "seria injusto não dizer que 20 anos de administração hospitalar são também uma capacitação para lidar com imprevistos, necessidades das pessoas".

E continuou, destacando a facilidade em "contactar com facilidade com elas e gerir contextos de recursos escassos em que se procura garantir o serviço público".

[Notícia atualizada às 14h39]

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