"Miguel Albuquerque agarrou-se ao poder e esqueceu a população", diz JPP

As legislativas de domingo da Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

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Notícias ao Minuto
24/05/2024 16:31 ‧ 24/05/2024 por Notícias ao Minuto

Política

Eleições na Madeira

O cabeça de lista do Juntos Pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, criticou, esta sexta-feira, o presidente demissionário - e recandidato - Miguel Albuquerque, que disse ontem que "todos vão pagar caro" se o Partido Social Democrata (PSD) não ficar no poder.

Questionado sobre se estas palavras teriam sido uma forma de pressão, Élvio Sousa foi assertivo: "Miguel Albuquerque está a tentar colocar a mão para não se afogar. Porque está muito pesado com casos de alegada corrupção. Está demasiado pesado e a afundar prometeu um ferry e não cumpriu".

Mas foi mais além e continuou a apontar o dedo a Albuquerque, referindo que este está também a afundar "porque não saiu do governo e está com a consciência pesada". O cabeça de lista da JPP afirmou que o presidente demissionário foi irresponsável no que diz respeito aos madeirenses e às empresas, que precisavam de um orçamento "para não paralisar a administração pública". "O que fez Miguel Albuquerque? Agarrou-se ao poder, ao partido e esqueceu a população", afirmou.

Élvio Sousa sublinhou que o JPP não era um partido tradicional, e que lutava por uma redução governativa, de despesa e defendeu que a se a situação fosse na República, seria igual. "O Estado tem de emagrecer", referiu.

O responsável afirmou ainda que atualmente o regime era "protecionistas de determinados grupos empresariais que estão a sugar o bolso do madeirense".

As legislativas de domingo da Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco, o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

Leia Também: Madeira? PTP diz que campanha eleitoral foi "pouco prestigiante"

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