Em Loures, onde a linha deverá terminar, Rui Rocha lembrou que a obra "foi prometida com um custo de 250 ME, totalmente financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)", mas que atualmente o custo já duplicou e terá custos para os portugueses.
"O custo já vai em mais de 520 milhões, sendo uma parte financiada pelo PRR mas como empréstimo, o que significa que vai sair dos bolsos dos portugueses, e outra parte do Orçamento de Estado", disse.
Rui Rocha classificou aumento dos custos da obra, que deverá ter 17 estações nos concelhos de Loures e Odivelas, como um exemplo do "Estado que desperdiça, faz mal as contas, que não cumpre os seus objetivos".
"Temos aqui mais 520 milhões a mais daquilo que era o custo previsto, que foi prometido que era zero, é um bom exemplo de onde podemos controlar o desperdício e onde podemos ter oportunidade para que as pessoas tenham mais dinheiro no bolso ao fim do mês", referiu.
Em novembro de 2023, o Conselho de Ministros aprovou a autorização de despesa relativamente à construção da linha de metro que ligará à superfície os concelhos de Loures e Odivelas, num investimento total de 527,3 milhões de euros.
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