Pacheco de Amorim reivindica espírito reformista da AD de Sá Carneiro

O deputado Diogo Pacheco de Amorim considerou hoje que a coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM, a Aliança Democrática (AD), é um "péssimo 'remake'" da original, defendendo que o espírito reformista de Sá Carneiro está no Chega.

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© Carlos Pimentel/Global Imagens

Lusa
12/01/2024 23:56 ‧ 12/01/2024 por Lusa

Política

Chega

Numa intervenção perante a 6.ª Convenção Nacional do Chega, que decorre em Viana do Castelo, o parlamentar afirmou que a "suposta nova AD" é "'fake' [falsa], feita na Tailândia".

Diogo Pacheco de Amorim recordou a sua participação, então como membro do CDS, na "verdadeira AD", que tinha "corpo e alma", e por isso consegue "ver a diferença" face a esta coligação.

"A verdadeira AD nasceu para lutar contra a esquerda, esta parece que nasceu para lutar contra a direita", afirmou o adjunto da direção de André Ventura.

Pacheco de Amorim, um dos ideólogos do Chega, defendeu que "não é neste péssimo 'remake' da AD que reside o espírito reformista de Sá Carneiro", antigo primeiro-ministro e líder do PPD, considerando que "esse espírito está hoje no Chega".

O deputado disse também que o partido tem contado com pessoas vindas do PSD, da IL, do CDS-PP que "querem lutar por um verdadeiro Portugal".

"Que sejam bem-vindos todos, todos os que vierem por bem e todos os que se vierem juntar à nossa luta. Todos juntos seremos a onda imparável que vai devolver Portugal aos portugueses", afirmou, considerando que "chega de usurpação".

No início das intervenções políticas, o deputado do Chega Filipe Melo considerou que nas eleições de 10 de março os portugueses têm duas escolhas: André Ventura ou o líder do PS, Pedro Nuno Santos.

O líder do Chega, de acordo com Filipe Melo, é "um homem sério, leal, inteligente, com provas dadas" e que a quem todos reconhecem "grande mérito" e como sendo "o melhor parlamentar dos últimos anos, das últimas décadas em Portugal".

A outra opção, continuou o deputado do Chega, é Pedro Nuno Santos que disse que fez parte de um Governo de sucesso, questionando onde esteve esse sucesso dando como exemplo a saúde, a educação, a TAP, a localização do aeroporto ou os CTT.

Filipe Melo pediu um "cartão vermelho" ao PS nas legislativas antecipadas e deixou um desejo: "queremos André Ventura a governar".

Já Rita Matias, líder da estrutura de juventude do Chega e mandatária nacional nas próximas eleições, dirigiu-se aos jovens e recorreu aos dados hoje conhecidos de que 30% dos jovens portugueses emigraram.

"Haverá maior símbolo de fracasso da governação socialista do que este número", questionou, considerando que "Portugal não foi feito para morrer às mãos de uma elite socialista".

Considerando que a alternativa ao socialismo "não se faz a recriar alianças do passado", numa referência à Aliança Democrática que junta PSD, CDS-PP e PPM numa coligação pré-eleitoral, Rita Matias defendeu que os jovens "sabem que essa alternativa é o Chega" e que o partido está "pronto para governar".

Quando a deputada prometeu "acabar com as casas de banho mistas" foi ouvida uma das maiores ovações na sala, acusando depois o socialismo de ter "roubado o futuro aos jovens" e pedindo "André Ventura como primeiro-ministro" em 10 de março.

A primeira intervenção coube a Elsa Abreu, presidente da distrital de Viana do Castelo, que caiu ao chegar junto do microfone.

Depois de se levantar, a dirigente defendeu que o Chega deve mostrar que está "mais unido e preparado para governar".

"Não precisamos de ninguém para vencer, muito menos de coligações anémicas", salientou.

Os trabalhos do primeiro dia da 6.ª Convenção Nacional do Chega, que decorre até domingo em Viana do Castelo, terminaram cerca da 00:45 de hoje, estando previsto que recomecem às 10h00.

[Notícia atualizada às 07h20]

Leia Também: Convenção. Ventura quer mostrar um partido "candidato a governar"

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