Deputados chamam ERC, sindicato e trabalhadores da TSF, JN e O Jogo à AR
O parlamento vai chamar a presidente da ERC, do sindicato dos jornalistas e dos trabalhadores da TSF, do Jornal de Notícias e de O Jogo para esclarecimentos sobre o despedimento coletivo no Global Media Group.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Política Global Media
O BE pedia a audição da presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), do Sindicato dos Jornalistas, da Comissão de Trabalhadores da TSF, dos conselhos de redação do Jornal de Notícias (JN), da TSF e de O Jogo, sobre o eventual despedimento coletivo no Global Media Group (GMG).
Por seu lado, o PCP pediu para ouvir a presidente da ERC e os delegados sindicais na empresa GMG, e especialmente no Jornal de Notícias e na TSF e no O Jogo.
O GMG anunciou que vai avançar com "um processo de reestruturação de negociação de acordos de rescisão, com caráter de urgência, num universo entre 150 e 200 trabalhadores".
Segundo um comunicado interno, assinado pela Comissão Executiva do grupo, esta decisão vai abranger as diversas áreas e marcas do grupo.
A Global Media diz que com isto pretende "evitar um processo de despedimento coletivo", opção que remete para "último caso".
Meia centena de trabalhadores do Jornal de Notícias concentraram-se hoje frente à redação do Porto para contestar o alegado despedimento de, pelo menos, 150 pessoas no GMG, que, a concretizar-se, será "o mais gravoso de sempre"
O Jornal de Notícias não chegou hoje às bancas hoje, pela primeira vez em mais de 30 anos, no segundo dia da greve dos trabalhadores, que contestam o despedimento anunciado pela Global Media.
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, mostrou-se hoje disponível para reunir com uma representação do GMG, após receber um manifesto dos jornalistas do Jornal de Notícias à entrada para o Conselho de Ministros, no Porto.
A GMG detém, além da TSF, o Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), Dinheiro Vivo (DV), entre outros.
Leia Também: Trabalhadores do JN protestam em frente ao Conselho de Ministros no Porto
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