IL diz adeus a Costa e atira à "troika Raimundo, Mortágua e Pedro Nuno"
O líder da IL despediu-se hoje de António Costa, que acusou de "fuga às responsabilidades", e disse sonhar com o dia em que a "troika de Raimundo, Mortágua e Pedro Nuno Santos" deixará de mandar na casa dos portugueses.
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Política OE2024
Foi com um discurso em tom de campanha eleitoral e que obrigou à intervenção, por diversas vezes, do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, para serenar os ânimos no plenário no debate do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
"Senhor primeiro-ministro, no debate quinzenal de 18 de outubro disse-lhe que o seu Governo estava em fuga. Confesso que nunca pensei que essa fuga acontecesse tão depressa. Mas a fuga, a fuga permanente às responsabilidades é, de facto, a marca da sua governação que agora termina", disse o presidente e deputado da IL no arranque da sua intervenção.
Mais à frente, Rui Rocha terminou o discurso dirigindo-se de novo diretamente ao primeiro-ministro com duas recomendações: "que passe a escolher melhor as companhias e que aprenda a assumir as suas responsabilidades".
"Até sempre, primeiro-ministro António Costa. Hasta la vista. Adeus", disse, gerando uma nova reação exaltada da câmara que fez Santos Silva afirmar que aquele tipo de comportamento mostrava desrespeito perante o próprio presidente do parlamento.
O líder liberal relatou que, desde que assumiu a presidência do partido, lhe perguntam muitas vezes se não se cansa e ele responde "sempre que não" porque sonha com um dia em que o país será diferente do que é hoje.
"Senhor primeiro-ministro vai mesmo chegar uma segunda-feira em que a troika de Raimundo, Mortágua e Pedro Nuno Santos não terá poder para impedir o país de crescer, vai mesmo chegar uma segunda-feira em que a troika Raimundo, Mortágua e santos não vai ter poder para mandar na saúde, no bolso e na casa dos portugueses", afirmou.
Rui Rocha personalizou a sua vinda para a política e explicou que entrou nesta atividade com "dois objetivos muito claros", o primeiro dos quais para derrotar as políticas e o Governo liderado por António Costa.
"O segundo objetivo é "contribuir para pôr Portugal a crescer" para que os portugueses possam ficar e, aqueles que emigraram, possam regressar.
"A primeira parte do objetivo está cumprida. A segunda parte vai começar a cumprir-se na tal segunda-feira que é, digo-lhe agora, a segunda-feira de 11 de março", antecipou.
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