Montenegro "não vai fazer o frete" de comentar o que se passa no PS
O presidente do PSD, Luis Montenegro, garantiu hoje, no Porto, que não vai "fazer o frete" ao PS de "estar todos os dias a comentar" o que se passa naquele partido e que está "concentrado no futuro" do país.

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Política PSD
"Sinceramente, eu não vou fazer o frete ao Partido Socialista de estar todos os dias a comentar aquilo que se está a dizer do Partido Socialista de um lado e para o outro. Eu estou concentrado no futuro do país, nas pessoas, naquilo que são os desejos que os cidadãos portugueses, frustrados que foram por aquilo que foi o seu voto nas últimas eleições legislativas, queiram ver resolvidos", afirmou Luís Montenegro no final de uma reunião na Associação Nacional de Jovens Empresários.
Confrontado com a acusação do primeiro-ministro, António Costa, ao Presidente da República de que faltou bom senso para evitar uma crise política, o líder do PSD escusou-se a comentar: "O comentário que me merece é que Portugal deve criar mais riqueza, deve ter uma fiscalidade mais amiga dos cidadãos, deve ter menos asfixia nas empresas para que elas possam investir", respondeu.
Luis Montenegro optou por abordar o posicionamento de Portugal na União Europeia, considerando que o país "não tem estar sempre na cauda" da Europa.
"Porque é que Portugal tem que estar sempre na cauda, porque é que nós não somos capazes de estar na linha da frente, porque é que não somos capazes de assumir como desígnio para Portugal deixarmos de ser beneficiários de fundos e passarmos a ser contribuintes da Europa", questionou.
Para o líder social-democrata, "é isso que as pessoas querem de um partido que quer governar o país".
"É isso que eu quero oferecer aos portugueses, com todo o respeito pelas outras questões", salientou.
Questionado sobre outras questões da atual crise politica que levou à queda do Governo socialista de maioria absoluta, Montenegro optou por salientar alguns dos objetivos do PSD para a área da Economia.
"Sinceramente eu hoje estou focado em poder dizer que é preciso baixar o IRS sobre a classe média, é preciso incentivar a produtividade, isentando de contribuições e impostos uma margem de rendimento que tenha a ver com prémios de desempenho e disponibilidade para trabalho suplementar, é importante que os jovens portugueses saibam que até aos 35 anos vão pagar um terço do IRS do que aquilo que normalmente pagariam, que possam projetar com previsibilidade as suas vidas a uma escala de 10, 15, 20 anos", apontou.
[Notícia atualizada às 14h37]
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