Os projetos foram aprovados por unanimidade na generalidade e vão baixar à comissão para serem debatidos na especialidade.
O projeto-lei do Livre defende a criação de "uma linha nacional para a prevenção do suicídio e de comportamentos autolesivos que se pretende dedicada, imediatamente identificável, acessível 24 horas, nos 365 dias do ano e inteiramente gratuita".
Já o BE pretende a atualização dos dados do primeiro estudo epidemiológico nacional de saúde mental publicado em 2013.
"(...) A presente iniciativa legislativa visa a realização de um novo estudo epidemiológico que atualize os dados, tente ultrapassar algumas das limitações identificadas no anterior estudo e que investigue também os determinantes de tão elevada prevalência de perturbação psiquiátrica na população portuguesa", lê-se no projeto de resolução dos bloquistas.
Por sua vez, as propostas do Chega sobre a prevenção do suicídio jovem e nas forças de segurança e do BE sobre criação de uma linha de prevenção no Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram chumbadas pela maioria socialista.
Na véspera da votação, o Livre e o Bloco de Esquerda haviam defendido a criação de linhas de prevenção do suicídio e de comportamentos autolesivos que funcionassem 24 horas por dia, durante todo o ano.
O Chega e o PSD anunciaram nesse dia que aprovariam as iniciativas, enquanto o PS evocou as medidas que tomou, como o aumento do número de psicólogos no SNS e remeteu a resposta para a Linha SNS24.
[Notícia atualizada às 15h58]
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