Pedro Nuno Santos regressou esta terça-feira ao Parlamento para ocupar o lugar de deputado, que suspendeu em dezembro do ano passado, na mesma altura em que se demitiu do cargo de ministro das Infraestruturas e da Habitação.
Na chegada ao hemiciclo, o socialista garantiu aos jornalistas que tem "muito orgulho em ser deputado da Assembleia da República" e que está "muito confortável" com o regresso à "casa da democracia".
"Estive vários anos no Governo e agora é o meu regresso ao parlamento. Neste momento eu sou um deputado entre 230. É só isso que eu vou ser. Agradeço a vossa atenção sobre o meu regresso, mas é só isso. O regresso de um deputado", atirou, acrescentando que vai fazer o seu trabalho, "aquilo que é expectável".
"Represento todo o povo português mas, obviamente, vou fazer o meu trabalho pelo círculo de Aveiro, do meu distrito, pelo qual foi eleito. Farei o meu trabalho, como os outros deputados, com muito gosto", realçou, seis meses depois de ter pedido a suspensão do cargo.
"Neste momento, não sou candidato a nada"
Questionado sobre a liderança do PS, o parlamentar garantiu que "temos um Governo muito bem entregue, com muito trabalho para fazer" e que é "um deputado que apoia o Governo". "Neste momento, não sou candidato a nada", deixou ainda no ar antes de entrar na Assembleia da República.
Pedro Nuno Santos saiu do Governo no final do ano passado, na sequência da polémica indemnização paga à ex-administradora da TAP, Alexandra Reis. O ex-ministro regressa agora ao Parlamento, seis meses depois, no mesmo dia em que o PS vai entregar à Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP, em relação ao qual sublinhou "não estar expectante".
Após entrar no Parlamento, o ex-ministro sentou-se na última fila da bancada do PS.
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