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PCP, Chega e BE "são todos radicais e populistas, à esquerda e à direita"

Líder do PSD diz que muito se fala sobre as coligações da Direita, mas pouco se questiona a Esquerda sobre o mesmo tema.

PCP, Chega e BE "são todos radicais e populistas, à esquerda e à direita"
Notícias ao Minuto

13:12 - 28/06/23 por Notícias ao Minuto

Política Luís Montenegro

O líder da oposição, Luís Montenegro, é hoje um dos protagonistas do El País. O social democrata foi acompanhado por uma jornalista da publicação espanhola, durante uma visita ao Seixal, altura em que Tereixa Constenla o questionou sobre as suas políticas, nomeadamente sobre uma possível colaboração com o Chega.

O El País refere precisamente que a relação entre o PSD e o Chega, partido de extrema-direita liderado por André Ventura e que se tornou a terceira força com 12 deputados na Assembleia da República, tem sido a questão que mais tem assombrado Montenegro desde que assumiu a liderança do partido, em maio de 2022.

Questionado sobre futuras alianças, Montenegro afirma a esta publicação: "Nunca violaremos os nossos princípios sociais-democratas. Não vamos ter no governo políticas ou políticos racistas, xenófobos e imaturos".

Ainda sobre este tema, tenta remeter a 'batata quente' para a Esquerda, afirmando que existe muito interesse nas alianças da Direita, mas pouco se fala nas alianças de Esquerda.

"Tanto em Espanha, como em Portugal, há uma questão prévia que os socialistas devem esclarecer: que é se estão dispostos a respeitar a vontade popular, ou se vão fazer uma geringonça [a aliança parlamentar do Partido Socialista com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português], como já fizeram nos dois países", afirmou.

E quando questionado sobre se acha que o Bloco de Esquerda e o PCP se assemelham ao Chega, Montenegro responde que "são todos radicais e populistas, à esquerda e à direita".

"Todos eles colocam problemas à esquerda e à direita. O PCP e o Bloco não se identificam com a NATO e, por vezes, também não se identificam com a UE. O PCP é um partido que até tem dificuldade em condenar a invasão da Ucrânia", refere.

Para o El País, a tarefa de Luís Montenegro, em Portugal, assemelha-se à de Alberto Núñez Feijóo, o candidato do Partido Popular, em Espanha. Ambos lutam por uma mudança de ciclo político na Península Ibérica, mas ambos, se as sondagens se confirmarem, não têm apoio suficiente para o fazer sozinhos. 

Leia Também: Montenegro defende que Portugal tem de "arriscar pagar melhores salários"

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