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PCP considera que "aumento geral dos salários é uma emergência nacional"

O líder do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, considerou que os trabalhadores "não estão a pedir nada demais" no que diz respeito ao aumento de salários, salientando que há uma "injustiça brutal" para quem "produz riqueza" no país.

PCP considera que "aumento geral dos salários é uma emergência nacional"
Notícias ao Minuto

16:36 - 01/05/23 por Daniela Carrilho com Lusa

Política Dia do Trabalhador

O líder do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, está, esta segunda-feira, presente nas comemorações do 1.º de Maio, em Lisboa, referindo que está ao lado dos trabalhadores que estão a "reivindicar mais salários, melhores condições de trabalho, respeito, dignidade [e] aumento geral das pensões".

"Isto acontece porque os trabalhadores produzem riqueza, são eles que põem a economia a funcionar e depois nós confrontamo-nos com uma injustiça brutal, que é os grupos económicos a concentrarem cada vez mais lucros de forma até escandalosa e para os trabalhadores sobram migalhas. O aumento geral dos salários é uma emergência nacional, é uma exigência justa destes trabalhadores, que não estão a pedir nada demais, estão a pedir respeito, dignidade e aumentos de salários, que é essencial para dar resposta aos problemas que enfrentam hoje, nomeadamente com o custo de vida", afirmou Paulo Raimundo, em declarações aos jornalistas.

"O Governo, claro que não tem feito esse trabalho. O Governo tem estado a criar todas as condições para que a injustiça se mantenha e se aprofunde", criticou, defendendo que "maio está vivo e tem força" e que "é justa a reivindicação destas pessoas" que participam na manifestação do 1.º de Maio.

Sobre o caso João Galamba e questionado se o ministro das Infraestruturas tem condições para continuar no Governo, o líder comunista referiu que "o maior problema que enfrentamos é o que as pessoas estão aqui a reivindicar, que é a exigência de mais salários e melhores condições de vida".

"O problema não é de nomes, este ou aquele, o problema são as políticas e é isso que é preciso mudar e rapidamente e há aqui uma demonstração enormíssima de força, de determinação e também é esta força que vai mudar o rumo político do país", afirmou.

Sobre o silêncio do primeiro-ministro, António Costa, e as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo Raimundo disse: "faço um comentário à António Costa. Não digo nada".

"Nós no sábado fizemos uma referência a isso. Mais cedo ou mais tarde vai ter que dizer alguma coisa, mas perante o que se está aqui a ver, perante esta determinação, perante estas justas reivindicações, o que era preciso é que o senhor primeiro-ministro falasse das soluções para o país e não propriamente perder tempo com coisas laterais, que são importantes, mas são laterais na vida das pessoas", referiu.

De recordar que hoje os trabalhadores podem comemorar o 1º de Maio participando nas várias iniciativas de rua que a CGTP promove em vários pontos do país e a UGT, em Lisboa, em que o principal mote é a exigência de melhores salários e pensões.

As comemorações promovidas pela intersindical liderada por Isabel Camarinha têm como lema "Mais salário, mais direitos, melhores pensões! Contra o aumento do custo de vida".

[Notícia atualizada às 17h34]

Leia Também: "Os salários e as pensões são fundamentais para o Partido Socialista"

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