Meteorologia

  • 16 MAIO 2024
Tempo
19º
MIN 14º MÁX 21º

"Os salários e as pensões são fundamentais para o Partido Socialista"

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista (PS), João Torres, afirmou, na tarde desta segunda-feira, que o Partido Socialista "está comprometido" com a valorização dos salários dos portugueses, ressalvando que "o salário médio em Portugal aumentou 8%".

"Os salários e as pensões são fundamentais para o Partido Socialista"
Notícias ao Minuto

15:52 - 01/05/23 por Daniela Carrilho com Lusa

Política Dia do Trabalhador

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista (PS), João Torres, participa esta segunda-feira nos desfiles do 1.º de maio, Dia do Trabalhador, destacando que o PS "tem cumprido os seus compromissos eleitorais", pelo que "os trabalhadores ficarão mais protegidos com as medidas que entram em vigor" a partir de hoje, no âmbito da agenda do trabalho digno.

"Hoje entra em vigor a agenda do trabalho digno, e o PS continua comprometido com o combate à precariedade, incentiva o diálogo social através da contratação coletiva e continua também comprometido com a valorização dos salários, pensões e rendimentos dos portugueses", disse João Torres em declarações aos jornalistas depois de cumprimentar a secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal (CGTP), Isabel Camarinha, no início da manifestação que assinala o 1.º de Maio.

"Os portugueses sabem que há um caminho de progresso e avanços, e com a agenda do trabalho digno dá-se um passo importante e cumprem-se os compromissos eleitorais, e os trabalhadores ficarão mais protegidos com as medidas que hoje entram em vigor", acrescentou o secretário-geral adjunto do PS.

Questionado pelos jornalistas sobre as declarações da CGTP sobre o aumento de salários dos trabalhadores, o representante socialista assinalou que "o salário médio em Portugal aumentou 8%", ou seja, "neste momento, temos um nível de emprego em Portugal num registo máximo".

"Nunca em Portugal houve tantas pessoas a trabalhar. O Governo, no ano passado, teve oportunidade de assinar dois importantes acordos, para conferir estabilidade e segurança nos avanços em relação aos salários, quer o Acordo de Concertação Social, quer o Acordo de Valorização Plurianual dos Trabalhadores da Administração Pública", salienta João Torres.

O socialista ressalva ainda que o "PS sempre esteve comprometido com o aumento de salários", como, diz, se viu no salário mínimo nacional desde que o PS assumiu funções no Governo.

"Os salários e as pensões são fundamentais para o Partido Socialista. O PS está absolutamente comprometido com a valorização dos rendimentos em Portugal", afirmou ainda, acrescentando que "Portugal é a economia da zona euro que mais cresce".

"Temos de fazer mais e melhor para valorizar os salários e as pensões. Muito recentemente, o Governo anunciou um aumento intercalar de pensões e uma atualização, cumprindo a fórmula da lei de bases da Segurança Social para o ano de 2024 e os portugueses em casa sabem bem a diferença, entre ter um Governo do PS ou o que é ter um Governo da direita. Com o PS os salários aumentam, com o PS as pensões aumentam, com a Direita todos estamos recordados com aquilo que aconteceu no nosso país", considerou.

Confrontado por um jornalista sobre os problemas do país que, segundo as suas palavras, pode parecer estar tudo bem, João Torres afirma que não "escamoteou que estamos perante uma crise inflacionista".

"Felizmente hoje a inflação dá alguns sinais que está a abrandar, mas reconheço que a inflação cria problemas severos na vida das famílias e dos portugueses. Ao Governo, o que compete fazer e tem feito bem, é perante cada problema, encontrar uma resposta. Nós procurámos mobilizar, no ano passado, mais de seis mil milhões de euros de apoios para as famílias e para as empresas. Procuramos proteger em primeiro lugar aqueles que são mais vulneráveis, mas todas as pessoas que participam nesta manifestação cívica, incluindo eu próprio, estão também a dar um sinal que acreditam e querem um futuro melhor e o PS é também parte desta comemoração", concluiu.

De recordar que hoje os trabalhadores podem comemorar o 1º de Maio participando nas várias iniciativas de rua que a CGTP promove em vários pontos do país e a UGT, em Lisboa, em que o principal mote é a exigência de melhores salários e pensões.

As comemorações promovidas pela intersindical liderada por Isabel Camarinha têm como lema "Mais salário, mais direitos, melhores pensões! Contra o aumento do custo de vida".

Leia Também: 1.º Maio. Dia do Trabalhador comemora-se hoje em vários pontos do país

Recomendados para si

;
Campo obrigatório