Arrendamento coercivo? PSD concorda com Marcelo e acha que PS recuará
O líder do PSD voltou a abordar as medidas anunciadas para a habitação.
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Política PSD
"Cabe ao Sr. Presidente da República superintender a ação de todos os órgãos de soberania, e eu estou muito de acordo com a apreciação negativa que ele faz do pacote de habitação apresentado, mas o PSD tem o papel de fazer oposição", disse esta quarta-feira Luís Montenegro em Bruxelas.
Criticando mais uma vez o pacote de habitação apresentado pelo PS, o líder do PSD diz que o partido está "mesmo convencido que o Partido Socialista vai recuar, tal é o consenso na sociedade portuguesa sobre essa medida [o arrendamento coercivo]", disse ainda.
"Ainda não vi ninguém defender o arrendamento coercivo", atirou ainda.
"O Governo tem batido sucessivos recordes de arrecadação de receita fiscal. Isto é, tira às pessoas, às famílias e às instituições a grande parte do seu rendimento e, no fundo, está a ganhar com o processo inflacionista", disse ainda Luís Montenegro.
Quando questionado sobre Espanha, onde o Governo cortou integralmente o IVA do preço final de bens alimentares de necessidade básica, Montenegro diz que medida "não correu bem", uma vez que a redução do IVA não concretiza necessariamente a redução dos preços.
Assim, insiste que em Portugal a "política fiscal deve ser utilizada baixando os imposto sobre o rendimento", como já sugeriu o PSD.
"Já mais recentemente apresentámos uma proposta para que o Governo possa lançar um programa extraordinário de dívidas fiscais e contributivas da Segurança Social", ajudando as famílias mais expostas, referiu ainda.
Criticando as últimas medidas do PS, diz que o que o país precisa é de respostas concretas", uma vez que temos um carga fiscal "elevadíssima" e serviços públicos "mínimos".
O líder do PDS abordou ainda o tema da TAP, dizendo que Costa quer atirar culpas e que está "atrapalhado".
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