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PS encerra comemorações dos 50 anos no centenário de Mário Soares

O programa de comemorações dos 50 anos da fundação do PS vai estender-se entre 19 de abril próximo e 07 de dezembro de 2024 quando se assinalar o centenário do nascimento do primeiro líder, Mário Soares.

PS encerra comemorações dos 50 anos no centenário de Mário Soares
Notícias ao Minuto

13:36 - 22/03/23 por Lusa

Política Partido

De acordo com o programa hoje apresentado pelo presidente do PS, Carlos César, e pelo secretário-geral adjunto dos socialistas, João Torres, o conjunto de iniciativas vai também ligar-se aos 50 anos do 25 de Abril de 1974 e algumas das ações estão planeadas para se realizar na Alemanha, designadamente em Bad Münstereifel, onde o PS foi fundado em 19 de abril de 1973.

Aliás, no programa de comemorações, o SPD (Partido Social Democrata Alemão) e a Fundação Friedrich Ebert, a par da Fundação Mário Soares e Maria Barroso, terão um papel destacado.

No próximo dia 19 de abril - dia do aniversário dos 50 anos do PS -, após uma homenagem a Mário Soares, no cemitério dos Prazeres, em Lisboa, e de um encontro de António Costa com jovens, haverá um convívio do pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa. Nesse evento, estará presente e discursará o chanceler alemão, Olaf Scholz, sendo também oradores o histórico socialista e antigo chefe do Governo espanhol Felipe Gonzalez e o secretário-geral, António Costa.

Além destes nomes, que já tinham sido anunciados por António Costa numa sessão partidária em Coimbra, Carlos César adiantou que no jantar de Lisboa usará também da palavra Jaime Gama, antigo ministro dos governos de Mário Soares e de António Guterres, presidente da Assembleia da República e que por duas vezes, durante a década de 80, se candidatou à liderança do PS.

Desde que abandonou as funções de presidente da Assembleia da República, em junho de 2011, Jaime Gama afastou-se da primeira linha da vida política e não voltou a ter qualquer intervenção de caráter partidário.

"Com a fundação do PS em abril de 1973, Portugal passou a contar com um PS democrático, ancorado na solidariedade internacional e, em especial, na solidariedade europeia, sem a qual dificilmente se teria superado as ameaças à instalação e ao funcionamento de uma sociedade pluralista em Portugal depois de 25 de Abril", sustentou o antigo presidente do Governo Regional dos Açores e membro do Conselho de Estado.

No final dessa semana, no pavilhão Rosa Mota, no Porto, discursaram o histórico socialista Manuel Alegre, o presidente da Internacional Socialista e chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, assim como o presidente do Partido Socialista Europeu (PSE), Stefan Lofven.

De acordo com João Torres, durante as comemorações, o PS promoverá um ciclo de sessões de debate e de reflexão que culminará com uma conferência internacional sobre o futuro da democracia e do socialismo democrático, acolherá uma conferência do Partido Socialista Europeu (PSE) e uma reunião da Aliança Progressista, assim como uma reunião do Conselho da Internacional Socialista.

Neste contexto, Carlos César adiantou que o próximo congresso do PS vai realizar-se em setembro próximo, sendo a data e o local marcados na próxima reunião da Comissão Nacional deste partido.

Ao nível simbólico, João Torres referiu que será lançada uma medalha evocativa, um selo comemorativo, o descerramento de uma placa evocativa comemorativa do cinquentenário do PS na sede nacional do PS, em Lisboa, estando ainda previsto o lançamento do sítio intitulado "Marca Reformista", assim como a disponibilização de acervo histórico em suporte digital.

No plano cultural, de acordo com o secretário-geral adjunto do PS, serão inauguradas exposições intituladas "19 de Abril" e "Cartazes da Histórica do PS" e, ao nível fotográfico, sobre momentos da história deste partido.

Haverá, ainda, uma exposição itinerante sobre a História do PS, que passará pelas capitais de distrito e pelas regiões autónomas.

"O PS tem sido o principal construtor do Estado de Direito e do Estado Social e o motor de uma integração europeia. Fomos e somos o partido de várias gerações de portugueses, um partido humanista, interclassista, com vasto espaço de pluralidade. Ao longo deste meio século, as nossas lutas radicam sempre na mesma ambição: Liberdade, paz e uma sociedade dinâmica, florescente, mais, justa e menos desigual", acrescentou Carlos César.

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