"O senhor Putin tem de pensar muito bem antes de sair da Rússia"
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu esta sexta-feira um mandado de captura contra Vladimir Putin, devido ao seu alegado envolvimento em sequestros de crianças na Ucrânia.

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Política Guerra na Ucrânia
Após a emissão de um mandato de captura contra o presidente russo, Vladimir Putin, por vários crimes de guerra, o antigo deputado do PSD, Duarte Marques, recorreu à ironia para comentar o tema que marca o dia no que diz respeito à invasão russa na Ucrânia.
"Portanto, a partir de agora o senhor Putin tem de pensar muito bem antes de sair da Rússia! Bem o TPI", afirmou, numa publicação na rede social Twitter, elogiando a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o presidente da Rússia.
De recordar que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu esta sexta-feira um mandado de captura contra Vladimir Putin, acusando-o de crimes de guerra na Ucrânia. A comissária dos direitos das crianças para a presidência russa, Maria Alekseyevna Lvova-Belova, também foi visada.
Portanto a partir de agora o senhor Putin tem de pensar muito bem antes de sair da Rússia! bem o TPI
— Duarte Marques (@DuarteMarques) March 17, 2023
Em comunicado, o TPI referiu que o presidente russo é "alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (infantil) e da transferência ilegal de população (infantil) a partir de zonas ocupadas na Ucrânia para a Federação Russa".
O tribunal imputa a Putin crimes de guerra cometidos "em território ucraniano ocupado pelo menos desde 24 de fevereiro de 2022", alegando existirem "motivos razoáveis para acreditar" que o Presidente russo falhou "em exercer o controlo adequado sobre os subordinados civis ou militares que cometeram esses atos".
Por sua vez, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky congratulou-se com a decisão do TPI contra Putin, falando de uma "decisão histórica", pela qual se mostrou "grato".
"Seria impossível realizar tal operação criminosa sem a ordem do principal líder do Estado terrorista. Separar as crianças das suas famílias, privá-las de qualquer oportunidade de entrar em contacto com os seus parentes, esconder crianças em território russo, espalhá-las em regiões remotas - tudo isto é obviamente política do Estado russo, decisões do Estado, maldade do Estado. Que começa justamente com o primeiro oficial deste Estado", disse, numa referência a Vladimir Putin.
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