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Governo dos Açores só "estaria preocupado se houvesse instabilidade"

Na visão do vice-presidente do Governo dos Açores, "esta questão de instabilidade parlamentar" não passa de uma "dinâmica própria do parlamento".

Governo dos Açores só "estaria preocupado se houvesse instabilidade"
Notícias ao Minuto

17:42 - 09/03/23 por Ema Gil Pires

Política Açores

O vice-presidente do Governo dos Açores e líder do CDS no arquipélago, Artur Lima, questionado sobre o facto de a Iniciativa Liberal (IL) ter rompido o acordo de incidência parlamentar feito com o Executivo açoriano, garantiu que o "Governo de coligação estaria preocupado se houvesse instabilidade” - algo que, destacou, não é o caso.

"Nos Açores, temos um Governo de coligação, presidido por José Manuel Bolieiro, que trouxe estabilidade e paz social à Região Autónoma dos Açores sob a sua liderança", apontou ainda o centrista, em declarações à CNN Portugal.

Para sustentar o argumento, Artur Lima apresentou alguns exemplos. "Temos paz entre os professores [...], e na agricultura. Em todos os setores se vive paz social", garantiu.

Na visão do vice-presidente do Governo dos Açores, "esta questão de instabilidade parlamentar" não passa de uma "dinâmica própria do parlamento", a qual é inteiramente respeitada por parte do atual executivo, esclareceu Artur Lima.

Questionado sobre como o Governo açoriano pretende, a partir de agora, conduzir as políticas a aplicar na região sem a maioria que tinha anteriormente em sede de assembleia municipal, o governante lembrou que "ainda ontem foram aprovados diplomas por quem tenta provocar instabilidade".

E acrescentou, sobre este tema: "São velhos protagonistas, com velhos vícios, em novos partidos. Portanto, são esses os responsáveis por essa instabilidade".

Artur Lima avisou ainda, neste contexto de 'mexidas' na estrutura do parlamento açoriano, que "quem vier trazer instabilidade ao Governo será, naturalmente, responsável" pela mesma e pela "não-execução das medidas comunitárias e dos fundos europeus".

As declarações do vice-presidente do Governo açoriano surgem após o deputado da IL no parlamento dos Açores, Nuno Barata, ter anunciado, na quarta-feira, a rutura do acordo de incidência parlamentar feito com o PSD, de modo a viabilizar o Governo regional de coligação - que engloba PSD, CDS-PP e o PPM (Partido Popular Monárquico).

O exemplo foi seguido pelo deputado independente Carlos Furtado, anteriormente filiado pelo Chega.

Deste modo, o Governo liderado por José Manuel Bolieiro acabou por perder a maioria absoluta que detinha na assembleia legislativa regional.

[Notícia atualizada às 17h59]

Leia Também: Governo em rutura nos Açores? "Não serei eu o autor desta instabilidade"

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