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Rangel diz que visita à Ucrânia foi "dura" mas também "supreendente"

O eurodeputado Paulo Rangel (PSD) acaba de regressar de uma deslocação à Ucrânia, uma experiência "extremamente dura", nomeadamente a visita a cidades arrasadas pelos russos, mas também surpreendente pelo trabalho já feito no sentido da adesão à UE.

Rangel diz que visita à Ucrânia foi "dura" mas também "supreendente"
Notícias ao Minuto

14:57 - 01/03/23 por Lusa

Política Ucrânia

extremamente dura a visita a estes locais [Irpin, Busha e Borodyanka] porque temos contacto com aqueles que fizeram parte das milícias, com pessoas que ficaram ali até ao fim e com outras que, entretanto, regressaram", disse Rangel, em declarações feitas por telefone à Lusa.

Na deslocação, a delegação do Partido Popular Europeu (PPE), reuniu-se, em Kiev, com responsáveis políticos ucranianos, nomeadamente o primeiro-ministro, Denys Shmyhal, e os ministros com a pasta da Integração Europeia, Ohla Stefanishyna, e da Defesa, Oleksandr Polinchuk.

A delegação do grupo parlamentar do PPE, do qual Paulo Rangel é vice-presidente, juntou seis eurodeputados, nomeadamente o presidente, Manfred Weber, tendo a visita acontecido mais de uma semana depois do inicialmente previsto -- para uns dias antes do primeiro aniversário da invasão russa, em 24 de fevereiro.

O eurodeputado relatou ainda que na terça-feira à noite, quando entrou no comboio que o transportou da Ucrânia para a Polónia, estava a chegar uma outra composição que transportava feridos retirados da frente leste, uma visão "sinceramente dura".

Numa nota mais positiva, Paulo Rangel destacou que "num país que está numa guerra feroz, com uma violência brutal, com milhares de refugiados e deslocados, é verdadeiramente surpreendente que o Governo está extremamente adiantado nas questões relativas ao processo de adesão à União Europeia (UE)".

Após terem recebido o estatuto de país candidato, as autoridades ucranianas responderam "muito rapidamente a um primeiro questionário, muito difícil, com centenas de perguntas, tendo agora de preencher sete pontos indicados pela Comissão Europeia para se poder abrir negociações", salientou.

"É impressionante o detalhe e o afinco com que estão a tratar destes assuntos", referiu ainda o eurodeputado, lembrando que Kiev quer iniciar as negociações ainda este ano, antes das eleições europeias de 2024.

Para além do dossier sobre a adesão europeia, Rangel destacou ainda o trabalho já feito no processo de reconstrução do país, já iniciado, com legislação preparada e uma lista de prioridades fixada.

Rangel destacou ainda os muitos contactos mantidos com a sociedade civil ucraniana.

Leia Também: PPE, com Rangel a bordo, visita Kyiv para ajudar na adesão à UE

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