O eurodeputado português Paulo Rangel, na qualidade de vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE), reuniu esta segunda-feira com líderes ucranianos para discutir a aproximação da Ucrânia à União Europeia, no seu caminho rumo à adesão ao bloco europeu.
Através do Twitter, Rangel deu conta da reunião com o presidente do Parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, na qual "ficaram claros os valores fundamentais do Estado de direito, da liberdade e da democracia, que o povo ucraniano agora combate no terreno".
O eurodeputado do PSD, que é também uma das principais vozes do PPE na região dos Balcãs, esteve ainda com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, e com a vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk.
O futuro da #Ucrânia é na Europa.
— Paulo Rangel (@PauloRangel_pt) February 27, 2023
Na reunião com o Presidente do Parlamento ucraniano ficaram claros os valores fundamentais do Estado de direito, da liberdade e da democracia, que o povo ucraniano agora combate no terreno. https://t.co/gbVQR0yTVQ
"Além da difícil gestão do dia-a-dia, preparam o país para a sua integração na UE. A aspiração europeia dos ucranianos tem o apoio total e inequívoco do PSD e do PPE", vincou Rangel.
A delegação dos democratas-cristãos europeus foi liderada por Manfred Weber. Ao longo dos últimos meses, têm sido várias as visitas de parlamentares europeus, especialmente dos dois principais partidos - o PPE, família do PSD e do CDS-PP, e a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), a família em que se inclui o PS.
O objetivo tem sido claro: aproximar cada vez mais a Ucrânia dos objetivos europeus, especialmente em relação ao respeito pelo Estado de Direito, já que as autoridades europeias têm deixado claro que o processo de adesão do país não será facilitado.
Presente nas negociações esteve também o embaixador português na Ucrânia, António Vasco Alves Machado.
A visita do PPE e de Rangel a Kyiv prolonga-se até terça-feira, altura em que a delegação do partido europeu de direita centrista irá visitar as cidades de Bucha e Irpin, onde foram registadas as maiores atrocidades levadas a cabo pelas forças russas na região da capital ucraniana.
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