POUPANÇA NO MINUTO
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"Maioria das propostas antirracistas não acompanhadas pelas esquerdas"
A antiga deputada não inscrita Joacine Katar Moreira disse que a "maioria" das suas "propostas antirracistas" no Parlamento "foram isoladas e não acompanhadas pelas esquerdas".
© GlobalImagens/Leonardo Negrão
Política Joacine Katar Moreira
Joacine Katar Moreira, antiga deputada não inscrita à Assembleia da República, 'desabafou' esta sexta-feira, no Twitter, sobre o alegado isolamento que as suas propostas antirracistas sofreram no Parlamento, acusando o "ressurgir de ideias nacionalistas e elitistas".
"Para nós, minorias raciais e imigrantes, a xenofobia que temos visto não é novidade. Sempre foi assim e sempre o sentimos na pele, embora por vezes desconfiando do que estávamos a sentir. Hoje está escancarado para toda a gente. E é transversal. A questão é, como combater isto?", questionou a antiga militante do Livre, na rede social.
"A maioria das propostas antirracistas que deixei na AR foram isoladas e não acompanhadas pelas esquerdas. O crescimento da extrema-direita e dos liberais é sintomático do fechamento da sociedade e do ressurgir de ideias nacionalistas e do elitistas", continuou Katar Moreira.
A maioria das propostas anti-racistas que deixei na AR foram isoladas e não acompanhadas pelas esquerdas. O crescimento da extrema-direita e dos liberais é sintomático do fechamento da sociedade e do ressurgir de ideias nacionalistas e do elitistas.
— JoacineKatarMoreira (@KatarMoreira) February 10, 2023
A antiga deputada considerou que "não se combateram as ideias do Chega nem da IL quando entraram no Parlamento". Antes "pelo contrário", acusou, "foram muito toleradas e ganharam espaço e oxigénio".
"O PSD perdeu força e ao invés de se distinguir como direita democrática prefere unir-se à extrema-direita para ter acesso ao poder", concluiu, considerando que "PCP e BE lutam pela vida e por votos que serão cada vez menores ao não radicalizarem a sua posição face a temas centrais e democráticos saídos dos movimentos sociais".
"E diga-se, caem no erro de alimentar a onda extremista quando não condenam a violência policial, por exemplo. Resta-nos resistir, mesmo que cada qual no seu buraco, e tentarmos travar esta onda que se agigantará cada vez mais se nada fizermos", disparou ainda.
Leia Também: "O PCP que trate de si e de formar militantes mais humanistas"
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