Esta posição foi transmitida pelo deputado Carlos Guimarães Pinto em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, ocasião em que salientou que a sua força política "esteve sempre na fila da frente, desde o princípio, na exigência de escrutínio à injeção de dinheiro na TAP" por parte do Estado.
"Fomos os primeiros a pedir uma auditoria à decisão de injetar dinheiro na TAP em 2020. Por isso, estamos de acordo que se continue a escrutinar", declarou, numa alusão aos pedidos de constituição de uma comissão de inquérito sobre a transportadora aérea nacional das bancadas do Bloco de Esquerda e Chega.
No entanto, Carlos Guimarães Pinto considerou essencial que esse escrutínio "seja alargado, porque os principais problemas da TAP não estão relacionados com contratações".
"Os problemas começam logo na decisão [do anterior Governo] de renacionalizar a TAP, continuam com a decisão de injetar dinheiro na TAP e depois prolongam-se com as questões de contratações e indemnizações. Em sede de comissão de inquérito parlamentar, tencionamos apresentar uma proposta para alargar o âmbito e olhar para a forma como foi tomada a decisão de injetar 3,2 mil milhões de euros" na empresa, acentuou o deputado da Iniciativa Liberal.
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