Chega quer congelamento das tarifas de portagens em 2023
Partido argumenta que "Portugal é um dos países da União Europeia que mais castiga com portagens" e pede "medidas ambiciosas" ao Governo.

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O Chega deu entrada na Assembleia da República um projeto de lei que recomenda ao Governo, "perante a situação extraordinária de crise que sufoca de forma transversal famílias e empresas e, por conseguinte, a economia do país", que "sejam chamadas a assumir um papel de responsabilidade social todas as concessionárias", através do "congelamento do valor das tarifas de portagem durante o ano de 2023".
No documento, o partido explica que, num momento em que "o país vive uma das maiores crises de inflação de que há memória", o Governo "deve implementar medidas ambiciosas que mitiguem o impacto desta crise inflacionista, colocando um travão à subida das taxas de portagem".
"Em 2023, o cenário será ainda pior. Às atualizações de preços já conhecidas [...] somam-se as atualizações referentes a portagens, integrando assim o conjunto de situações que são anualmente indexadas à inflação", acusa ainda o Chega, que fala também no travão nos 4,9% que o Governo já colocou ao aumento das portagens. Tudo somado, no entanto, "significa que entre utentes e restantes contribuintes, as concessionárias vão arrecadar aumentos já em 2023 de 7,7%, ou seja limitado a 81% e 74% do reivindicado", restando "saber se irão aumentar os salários dos trabalhadores também nessa ordem".
"A maior fatura irá ser, sem dúvida, suportada pelos utentes das autoestradas que vão pagar mais 4,9% em 2023 e nos quatro anos seguintes pagarão as atualizações anuais acrescidas de 0,1%. Portugal é atualmente um dos países da União Europeia que mais castiga com portagens", conclui ainda o Chega.
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