Violência contra mulheres. Comunidade internacional "tem de fazer mais"
Porta-voz do PAN acusou as violações de direitos das mulheres no Afeganistão, a que "não se pode fechar os olhos".
© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
Política Afeganistão
A porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real, acusou este sábado a continuidade de violações aos direitos humanos das mulheres no Afeganistão, pedindo à comunidade internacional que não 'feche os olhos' e que faça "mais".
"Continuam as violações aos direitos humanos das mulheres no Afeganistão. Não podemos fechar os olhos a esta barbaridade. A comunidade internacional tem de fazer mais pelos direitos humanos das mulheres que estão a ser violentados", pode ler-se num tweet da deputada, que partilha na rede social uma outra publicação com um vídeo onde, alegadamente, um talibã é visto a açoitar brutalmente uma mulher na província de Takhar, por ir a uma loja sem um tutor do sexo masculino.
O regime talibã, que governa o Afeganistão desde 2021, é acusado pela comunidade internacional de violentar os direitos das mulheres, a quem foram impostas várias limitações desde a subida dos talibã ao poder. "Os ataques sistemáticos aos direitos de mulheres e meninas e o uso de violência, incluindo tortura e outros maus-tratos e desaparecimentos forçados, criaram uma cultura de medo e ameaça para apagar completamente mulheres e meninas da vida pública na sociedade afegã", pode ler-se, por exemplo, num relatório da Amnistia Internacional, de outubro deste ano.
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