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CDS. Juventude Popular subiu ao Teatro São Luiz celebra 48 anos

O CDS-PP festejou, esta sexta-feira, os 48 anos da Juventude Popular, homenageando "os Bravos do São Luiz" que fundaram este movimento, e com os olhos postos no futuro, querendo ser "muito mais que uma página de história".

 CDS. Juventude Popular subiu ao Teatro São Luiz celebra 48 anos
Notícias ao Minuto

23:36 - 04/11/22 por Lusa

Política CDS

Os centristas regressaram, esta sexta-feira, ao Teatro São Luiz, em Lisboa, local do primeiro comício da então Juventude Centrista (JC), que passou a denominar-se Juventude Popular (JP) a partir de 1998.

"A grande prova de vida deste movimento foi precisamente aqui neste local, a 4 de novembro de 1974", afirmou o cofundador e primeiro secretário-geral da JC, recordando "esse memorável comício" mas também uma tarde em que se viram "cercados, insultados e agredidos pela extrema-esquerda, cujo bando de arruaceiros insatisfeitos se dirigiu depois ao Largo do Caldas para saquear a sede".

Falando em nome da "geração fundadora" da JC, Francisco Ribeirinho salientou que "o CDS não pode desaparecer, o CDS não vai desaparecer", defendendo que o partido tem de lutar para "continuar a ocupar o lugar imprescindível na democracia portuguesa".

"Nós só podemos ter orgulho do que somos e do que fomos, devemos querer ser também muito mais que uma página de história", salientou o líder do CDS na sua intervenção, assumindo o compromisso de "resgatar o CDS para o futuro, não ser a tal página de história".

E elencou que "o CDS representa um presidente da Assembleia da República, 332 mandatos de deputados à Assembleia da República, não é coisa pouca, a participação em oito governos de Portugal [...], um primeiro-ministro em exercício, dois vice-primeiros-ministros, 33 ministros, 59 secretários de Estado, 18 mandatos de deputado ao Parlamento Europeu, um presidente da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, 38 mandatos de deputados na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, dois secretários regionais no Governo Regional da Madeira, 29 mandatos de deputados na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, um vice-presidente e um secretário do Governo Regional dos Açores, 180 presidentes de câmara municipais".

Nuno Melo defendeu depois que, apesar de o CDS-PP já não estar representado no parlamento, "não foi substituído por ninguém na Assembleia da República, porque não há nenhum partido que represente o que o CDS é, o CDS nem é megafone de protesto, nem é conversa de café nem é só uma ideia sobre economia, é muito mais que tudo isto e faz falta lá".

O eurodeputado reiterou igualmente que as próximas eleições europeias são "o principal desafio eleitoral do partido, determinante para a sua sobrevivência".

Francisco Camacho, presidente da Juventude Popular considerou que "importa lembrar os feitos anteriores" dos homens e mulheres que iniciaram esta estrutura "como alavanca para uma tarefa que urge continuar".

"O cognome de 'Bravos do São Luiz', que esta nova geração da JP vos atribui, não se deve apenas à força de uma noite naquele 4 de novembro, mas por terem trabalhado longamente ao longo dos anos", salientou.

Francisco Camacho considerou que é necessário "resgatar a memória do São Luiz para manter viva a alma lutadora da JP e do CDS atualmente, para que o partido se reerga e volte a triunfar", apontando que "os problemas são outros, mas a batalha pela relevância política do CDS é a mesma".

A cerimónia contou com mais de uma centena de pessoas, entre apoiantes, militantes e também atuais e antigos dirigentes, incluindo três antigos presidentes da estrutura que representa os jovens, Manuel Monteiro (que foi depois presidente do CDS), Nuno Correia da Silva e Miguel Pires da Silva.

No final da cerimónia no teatro, na zona do Chiado, e depois de cantados os parabéns e do corte do bolo, os dirigentes centristas foram em marcha até à sede nacional do partido, no Largo do Caldas, envergando uma faixa onde se lia "A defender a liberdade desde 1974".

Na histórica sede, foi inaugurada uma placa através da qual "a JP homenageia a sua geração fundadora, recordando o cerco ao 1.º comício da JC, no Teatro S. Luiz, e a vandalização da sede do CDS por parte da esquerda radical a 4 de novembro de 1974".

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