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Saúde em Portugal? "Quem pode, paga. Quem não pode, aguenta"

Deputado do PSD acusou o Governo de mentir e de ter "um problema grave com a verdade". 

Saúde em Portugal? "Quem pode, paga. Quem não pode, aguenta"
Notícias ao Minuto

16:04 - 07/09/22 por Notícias ao Minuto

Política Ricardo Batista Leite

Ricardo Batista Leite, deputado do PSD, considerou "lamentável" que o Executivo tenha vetado a audiência urgente de Marta Temido, ministra da Saúde demissionária, pedida pela Iniciativa Liberal.

Durante o debate sobre o aumento do custo de vida, o deputado acusou o Governo de mentir e de ter "um problema grave com a verdade". 

"O Governo mentiu a todos os portugueses que não conseguem acesso a junta médica", começou por apontar Batista Leite acrescentando ainda o caos no que diz respeito à obstetrícia, maternidades e todos os problemas da saúde que levaram Temido à demissão. 

"Quem pode, paga. Quem não pode aguenta meses ou anos nas listas de espera", frisou o deputado, apontando para a fuga de profissionais do SNS, incapaz de os atrair ou segurar. 

Relativamente à queda da ministra, o social-democrata acusa o Governo de falta de coragem para mudar as políticas e reforçou que o PSD tudo fará para libertar os portugueses deste executivo incapaz de mudar. 

Líder parlamentar do PSD acusa Governo de "corte permanente" nas pensões

O PSD acusou também o Governo de fazer "um corte permanente de pensões" a partir de 2024, depois de o PS ter apontado os cortes feitos aos reformados durante o período da 'troika' pelo executivo PSD/CDS-PP.

O líder parlamentar social-democrata Joaquim Miranda Sarmento e o deputado socialista Carlos Pereira trocaram acusações sobre a responsabilidade dos cortes nesse período e acusaram-se mutuamente de terem um pacote de medidas anti-inflação que é "poucochinho".

Na reunião da Comissão Permanente, que substitui os plenários fora do período de funcionamento efetivo da Assembleia da República, Joaquim Miranda Sarmento reiterou as acusações ao Governo de "ilusão" e "engano" nas medidas anunciadas para os pensionistas e de lhes dar "zero" a mais do que aquilo que decorre da lei.

"Em outubro, os pensionistas recebem metade do aumento e em 2023 a outra metade. Mas em 2024, o aumento que suceder não incluirá essa prestação de outubro. Isso é claro nas declarações do primeiro-ministro, do ministro das Finanças: esta parcela que será paga em outubro não voltará a ser paga em 2023, em 2024 e no resto da vida de cada pensionista", apontou.

Leia Também: PCP diz que governo está "a trilhar caminho" para entregar SNS ao privado

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