Arranca amanhã a 2.ª edição da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, coorganizada pelos governos de Portugal e do Quénia, sob o mote 'Salvar os oceanos, proteger o futuro', em Lisboa.
Nas redes sociais, a líder do Bloco de Esquerda faz referência ao evento, defendendo que se trata de uma oportunidade para se passar "das intenções à ação".
O Roteiro Climático do Bloco arrancou.@catarina_mart propôs que o Governo faça uma moratória sobre a mineração em alto mar. Apontou ainda que o combate às alterações climáticas não é fácil, pic.twitter.com/3IlEebEgMe
— Bloco de Esquerda (@BlocoDeEsquerda) June 25, 2022
A mesma ideia foi defendida no 'Roteiro Climático do Bloco', este sábado, onde a deputada considerou que o combate às alterações climáticas não é fácil, “porque é um caminho contra o capitalismo e contra a exploração predatória dos recursos do planeta”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda acredita que durante a Conferência dos Oceanos “ouviremos as palavras mais bonitas sobre os compromissos quantos aos oceanos", contudo lembrou aquelas que são as propostas concretas dos cientistas: "30% dos oceanos sejam considerados área protegida até 2030 e que haja uma moratória sobre a mineração do mar, para proteger o mar e os seus ecossistemas”.
Quanto a isto, Catarina Martins deixou críticas ao atual Governo, lembrando que a antigo ministro do Mar - Ricardo Serrão Santos - era um "cientista dedicado ao mar. "Já não é ministro”, atirou, em declarações citadas pela Esquerda.net.
Quanto ao novo ministro responsável pela assunto, Costa e Silva, diz que "ouvimo-lo falar do mar, não para falar da questão ecológica ou do clima, mas para dizer que gostaria que Portugal fosse uma praça financeira do mar".
"Estamos aqui para dizer que levamos os oceanos a sério, que levamos o clima a sério e queremos já uma moratória à mineração em alto mar, porque é a única forma de proteger os recursos”, atirou.
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