Salários na TAP. "Revoltante desrespeito pelos portugueses", diz Rio

A TAP vai reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos e aumentar o patamar a partir do qual aplicará reduções nos salários dos restantes trabalhadores. Rio já reagiu e considera "culpa" do Governo.

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Marta Amorim com Lusa
20/06/2022 08:01 ‧ 20/06/2022 por Marta Amorim com Lusa

Política

TAP

"Isto é um revoltante desrespeito pelos portugueses que trabalham com salários miseráveis e, deles, ainda têm de tirar milhões de euros de impostos para despejar na TAP", considera Rui Rio em reação à notícia de que a TAP aumenta salário mínimo para 1.410 euros e reduz corte dos pilotos em 10% .

Numa mensagem enviada aos trabalhadores, a empresa sublinha que "os atuais cortes salariais são um compromisso de todos durante a vigência do plano" de recuperação e que "não podem ser alterados simplesmente porque o volume de negócios aumenta". Assim, a TAP vai reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos e aumentar o patamar a partir do qual aplicará reduções nos salários dos restantes trabalhadores.

O presidente do PSD atira ainda no Twitter que "a culpa é integralmente de um Governo que teimou em manter esta pouca vergonha e em desprezar os contribuintes". 

Note-se que, já depois de Rui Rio reagir à notícia, a Lusa - autora da mesma - corrigiu o título, fazendo a ressalva que aumenta o patamar a partir do qual se aplicará reduções nos salários dos trabalhadores da TAP e não propriamente os salários em si. 

"Como resultado deste diálogo aberto e contínuo, foi decidido atualizar o salário mínimo garantido de 1.330 euros para 1.410 euros, retroativamente a janeiro de 2022. Isto assegurará o princípio de manter a proteção de um nível de remuneração sem cortes equivalente a dois salários mínimos nacionais", adiantou a comissão executiva da TAP.

Rio tem sido um dos maiores críticos nacionalização da TAP, defendendo a sua reprivatização - bem como de todas as companhias de transporte detidas pelo Estado. 

Leia Também: "Grave crise" no SNS por falta de cooperação do público com privado

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