A iniciativa contou apenas com os votos favoráveis do PCP, Bloco de Esquerda, PAN e Livre, e a abstenção do Chega.
O projeto recomendava ao Governo que "valorize a carreira de investigação científica, promovendo a sua abertura e a integração dos trabalhadores", e que "substitua o regime de bolsas" por "contratos de trabalho que garantam um efetivo vínculo entre o investigador e a instituição" onde trabalha.
Na quarta-feira, durante o debate no parlamento do projeto de resolução dos comunistas e de um outro projeto de lei do Livre, a deputada do PCP Diana Ferreira salientou que "a perpetuação da precariedade na ciência", dominada por "falsos recibos verdes" e baixos salários, "empurra muitos" investigadores "para fora do país", uma vez que "não são valorizados".
O projeto de lei do Livre, por outro lado, propõe que as instituições devem abrir concurso para o ingresso na carreira científica ou docente do ensino superior até seis meses antes do termo do prazo máximo de seis anos do contrato de trabalho de um investigador.
O diploma baixou à comissão de Educação e Ciência sem ser alvo de votação na generalidade.
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