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Costa aposta no interior para campanha enquanto Rio opta pelo litoral

Ao sexto dia de campanha para eleições legislativas antecipadas, o secretário-geral do PS e o presidente do PSD apostam ambos na região Centro, mas António Costa vai andar pelo interior enquanto Rui Rio escolheu o litoral.

Costa aposta no interior para campanha enquanto Rio opta pelo litoral
Notícias ao Minuto

06:09 - 21/01/22 por Notícias ao Minuto

Política Legislativas

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, começa o dia em Lisboa, com um encontro com apoiantes independentes, mas depois o destino da caravana socialista é a zona centro, parando primeiro na Guarda, onde tem prevista uma ação de contacto com a população e um comício, seguindo depois para Castelo Branco.

O presidente do PSD realiza de manhã um exame médico devido ao problema do sangramento do nariz que o afetou na quinta-feira e cancelou a agenda da parte de manhã na Figueira da Foz.

Rui Rio terá um almoço privado com os candidatos pelo distrito de Coimbra, na Figueira da Foz, e à tarde terá contacto com a população e comércio local em Coimbra, onde tem marcada uma sessão sob o mote "Conversas centrais sobre ambiente".

Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, também vai passar por Coimbra, mas só à noite para um comício. Antes disso, tem prevista uma visita à Unidade de Saúde Familiar da Baixa, em Lisboa, seguindo depois para Leiria, onde visita uma escola.

Pela CDU, João Oliveira ruma ao sul do país e começa o dia em Sines junto da população. Já no Algarve, a tarde será dedicada a uma tribuna pública sobre o direito à habitação e a noite a um comício em Faro.

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, vai estar pelo norte do país e visita o Mercado do Bolhão, no Porto. À tarde, tem marcado um encontro com empresários e com o presidente da Associação de Bares da zona histórica da cidade, e termina o dia com um jantar-comício em Vila Nova de Gaia.

Já a porta-voz do PAN, visita a as Alagoas Brancas, no Algarve, e segue para Portimão para uma reunião com a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, para falar sobre o reforço dos meios de saúde.

Inês de Sousa Real tem ainda prevista uma ação de contacto com a população em Portimão e à noite participa numa sessão digital dedicada à apresentação das candidaturas de Bragança e Portalegre.

Da parte da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo continua por Lisboa e Vale do Tejo, desta vez na margem sul. De manhã, vai estar no 'campus' da Caparica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e à tarde em Setúbal, onde visita a Associação Empresarial da Região de Setúbal e o Instituto Politécnico.

O dia termina de volta a Lisboa, com uma ação de rua junto ao Mercado da Ribeira.

André Ventura, do Chega, começa o dia mais cedo do que habitual, com um almoço-comício em Viana do Castelo, e termina com o habitual jantar-comício, hoje em Guimarães.

Também a norte, Rui Tavares, cabeça de lista do Livre pelo círculo eleitoral de Lisboa, visita uma sapataria ecológica em Braga e depois segue para Aveiro, para uma visita ao Departamento de Oceanografia da Universidade.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, que teve apenas votos a favor do PS e a abstenção do PAN.

Esta é a 17.ª vez que os portugueses são chamados a votar em legislativas em democracia, contando com as eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975.

Além de PS, PSD, BE, CDU (PCP/PEV), CDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e Livre - partidos que conseguiram representação parlamentar nas legislativas de outubro de 2019 -, concorrem às eleições de 30 de janeiro outras 12 forças políticas, num total de 21.

Os outros partidos concorrentes são: Aliança, Ergue-te (ex-PNR), Alternativa Democrática Nacional (ex-PDR), PCTP-MRPP, PTP, RIR, MPT, Nós, Cidadãos!, MAS, JPP, PPM e Volt Portugal, que se estreia em legislativas.

Mais de 10 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro constam dos cadernos eleitorais para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República.

Leia Também: António Costa acusa PSD de querer "rutura" no Estado social

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