"Portugal continua quer seja com Costa quer seja com Rio ao leme"

Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.

 Joaquim Jorge

© Joaquim Jorge

Notícias ao Minuto
29/11/2021 18:42 ‧ 29/11/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Artigo de opinião

"Rui Rio venceu pela terceira vez e à segunda pode ser primeiro-ministro de Portugal. Os sinais dados por muitos presidentes das concelhias e distritais ( apoio a Rangel), assim como, de Marcelo Rebelo de Sousa (recebeu Rangel), funcionou ao contrário.

Os portugueses e, essencialmente, os militantes do PSD depois do caminho de pedras calcorreado por Rui Rio ( ser oposição), acharam que era merecedor de ser líder e poder concorrer contra António Costa no dia 30 de janeiro.

Quando António Costa afirma que o PSD está partido ao meio, tem razão. Contudo os que estiveram do lado de Paulo Rangel vão-se agora remeter, a sua maioria, ao silêncio. A isso se deve quererem fazer parte das listas de deputados.

Rui Rio só tem que os integrar e ser inclusivo.

Paulo Rangel foi um candidato digno e fez espicaçar o PSD. As suas ideias eram muito interessantes e puseram o PSD a pensar, assim como, os portugueses. Não foi líder do PSD à segunda, mas à terceira será com certeza, quando Rio sair de cena.

Estas eleições mostraram à saciedade que os dirigentes de um partido, ou os chamados 'barões' já não têm o poder que tiveram outrora.

A democracia está cansada de gente que diz em quem se deve votar. Cada pessoa, militante ou cidadão, decide em consciência onde deve votar. Por isso, cada vez mais a informação é sinónimo, de decisão autónoma e livre.

Estas eleições legislativas de janeiro não vão trazer um impasse governamental, antes pelo contrário.

Rui Rio Já disse que se o PSD não fosse o partido mais votado viabilizaria um governo PS minoritário. Cabe a António Costa dizer se, caso o PS seja o partido que fique em segundo lugar, viabilizará um governo liderado pelo PSD.

A política tem coisas muito interessantes faz-me lembrar um vulcão que, de repente, entra em atividade e não se sabe para que lado escorre a lava.

Até há pouco tempo, Rui Rio poderia sair de cena (disse-o se tivesse perdido a contenda interna), agora pode ser António Costa (disse-o se perder as eleições legislativas).

A política tem algo de fascinante pela imprevisibilidade e mudança.

O PSD vai sair reforçado nas próximas eleições legislativas, só não sei se chegará para passar o PS.

Porém, Portugal continua quer seja com António Costa quer seja com Rui Rio ao leme."

 

 

 

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