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CDS espera não ter de "lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo"

O CDS-PP afastou hoje a possibilidade de um novo confinamento da população para controlar a pandemia e pediu um reforço da vacinação, esperando que não seja necessário "lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo".

CDS espera não ter de "lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo"
Notícias ao Minuto

19:17 - 19/11/21 por Lusa

Política Pandemia

"Na reunião de hoje ficámos a perceber que não há comparação possível entre o cenário que estamos a viver e os cenários do passado que justificaram confinamentos ou medidas restritivas da vida social e económica do país", afirmou a porta-voz do CDS-PP.

Cecília Anacoreta Correia falava aos jornalistas no final da reunião de avaliação sobre a situação da pandemia em Portugal, que junta especialistas e políticos na sede do Infarmed, em Lisboa.

A dirigente centrista salientou também que os "portugueses estão a fazer aquilo que lhes compete e que é mais importante, que é aderir à vacinação" e apontou que "a responsabilidade por preparar a época de Natal e os meses de janeiro e fevereiro é essencialmente do Governo".

Notando que o responsável pelo Núcleo de Coordenação do Plano de Vacinação, coronel Carlos Penha-Gonçalves, apontou que "é necessário reprogramar o plano de vacinação para garantir a aceleração até ao Natal" bem como "reforçar a estrutura", Cecília Anacoreta Correia defendeu que isso "são competências que apenas o Governo pode desenvolver" e não "responsabilidade da população portuguesa".

"Esperamos que no Natal não estejamos a lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo", salientou.

A porta-voz do CDS-PP considerou ainda "fundamental que os serviços públicos desconfinem e reforcem até os horários de atendimento ao público", indicando que "continua a ser muito difícil obter-se uma certidão, um cartão de cidadão, um passaporte".

"E isto porque o Estado teima em desconfinar e tem sido um enorme entrave à recuperação da vida de todos nós", criticou.

A dirigente centrista defendeu ainda que "é fundamental tratar da saúde dos portugueses", o que na sua opinião "não passa por reforçar a capacidade necessariamente do sistema público, mas sim por articular as valências do setor privado e social".

Salientando a proposta que o CDS apelidou de "via verde saúde", para que os cidadãos tivessem acesso a consultas e exames nos setores privado e social, Cecília Anacoreta Correia considerou que "faz todo o sentido que ela seja adotada", sobretudo estando a chegar o inverno, altura que "é normal" o "colapso do SNS".

Na reunião do Infarmed, o responsável pelo Núcleo de Coordenação do Plano de Vacinação, coronel Carlos Penha-Gonçalves, alertou que o alargamento da população elegível para dose de reforço contra a covid-19 vai exigir a disponibilização de mais meios no terreno.

Portugal regista hoje 2.398 novos casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, com doze mortes associadas à covid-19, e um aumento de internamentos em enfermaria, segundo dados oficiais.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.234 pessoas e foram contabilizados 1.104.189 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 provocou pelo menos 5.130.627 mortes em todo o mundo, entre mais de 255,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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