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PSD: Secções de Toronto e de Macau e Hong Kong apoiam Rangel

A secções do PSD de Toronto e de Macau e Hong Kong assumiram hoje que votarão em Paulo Rangel nas eleições diretas do partido, que estão agendadas para 04 de dezembro, considerando o eurodeputado "um homem com mundo".

PSD: Secções de Toronto e de Macau e Hong Kong apoiam Rangel
Notícias ao Minuto

06:05 - 06/11/21 por Lusa

Política Eleições

"Estamos certos de que Paulo Rangel será capaz de usar da sua experiência internacional e olhar para os portugueses emigrados, para os portugueses do mundo, integrando-nos e a fazer parte da solução. Longe fisicamente, mas com Portugal no pensamento, sempre", pode ler-se numa declaração de apoio assinada pelo presidente da secção do PPD/PSD de Toronto, Laurentino Esteves, e pelo presidente da secção do PPD/PSD de Macau e Hong Kong, Vitório Rosário Cardoso, à qual a agência Lusa teve acesso.

Para os presidentes das duas secções, o PSD tem de ser um partido que olhe para as comunidades portuguesas, lembrando que estas "são um ativo estratégico e valioso que tem sido desperdiçado pelos últimos governos" e que o partido "tem-se mostrado também pouco interessado".

"O partido e o país precisam de um líder agregador, dinâmico e cosmopolita, um homem com mundo, capaz de devolver ao partido a sua matriz universal e humanista, a visão e o sonho do seu fundador e provavelmente, o melhor de todos nós, Francisco Sá Carneiro", evocam.

Acusando Rui Rio de "traição e abandono", por não ter recebido os Conselheiros das Comunidades Portuguesas da Ásia e da Oceânia, os Laurentino Esteves e Vitório Cardoso escrevem que o atual presidente do partido "dificultou a participação política dos militantes do PPD/PSD do fora da Europa".

"Entre outras atitudes autistas e míopes, foram também por estas razões que o PPD/PSD perdeu um deputado nas últimas eleições do círculo de fora da Europa para o PS", culpam.

As secções atiram ainda que Rui Rio, tal como a esquerda, sempre "temeu os portugueses fora do espaço europeu", por trazerem "consigo uma dimensão de portugalidade global, de portugueses determinados, resilientes e lutadores".

As eleições diretas no PSD estão marcadas para 04 de dezembro e o Congresso para 14, 15 e 16 de janeiro, mas existe já uma proposta, a votar na reunião de sábado no Conselho Nacional, para antecipar a reunião magna para entre 17 e 19 de dezembro, subscrita por conselheiros e dirigentes que já mereceu o apoio do outro candidato à liderança do PSD, o eurodeputado Paulo Rangel.

Em 13 de outubro, véspera do último Conselho Nacional do PSD, a direção do partido enviou a meio da tarde uma proposta de calendário eleitoral (diretas em 04 de dezembro e congresso em janeiro), mas, poucas horas depois, após alertas do Presidente da República de que poderia haver uma crise política, Rui Rio apelou à suspensão da disputa interna até à votação do Orçamento do Estado, numa proposta que acabaria rejeitada na reunião por 71 votos contra, 40 a favor e 4 abstenções.

O Orçamento do Estado foi mesmo 'chumbado' em 27 de outubro e, na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro.

Leia Também: "Rui Rio não oferece estabilidade nem credibilidade" ao PSD

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