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"O que é necessário é garantir que o sufrágio decorre sem problemas"

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu hoje que é necessário garantir que as eleições legislativas antecipadas decorrem "sem problemas" e que os eleitores farão "uma escolha clara perante projetos consistentes".

"O que é necessário é garantir que o sufrágio decorre sem problemas"
Notícias ao Minuto

14:26 - 02/11/21 por Lusa

Política Miguel Albuquerque

"Nós estamos perante uma crise política. Essa crise política vem acrescentar já uma crise económica, com pressão inflacionista na Europa, mas estou convencido que o que é necessário neste momento é garantir que o sufrágio vai decorrer sem problemas e que os eleitores vão fazer uma escolha clara perante projetos consistentes", afirmou Miguel Albuquerque aos jornalistas.

O presidente do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, falava à margem da inauguração do novo espaço de uma loja de decoração, no Funchal.

Questionado sobre uma eventual crise nos partidos de direita, o governante insular respondeu que "deve haver uma definição nesse espetro político porque os cidadãos esperam que quando [os partidos] forem a votos que isso esteja clarificado".

"Não é por causa de um mês ou menos um mês que o país vai deixar de funcionar. Há que criar as condições objetivas para que as forças políticas que se vão apresentar aos eleitores tenham processo de estabilização e de clareza", salientou.

Sobre se as eleições diretas do PSD podem esperar para depois das legislativas, Miguel Albuquerque disse apenas que "tem de haver clarificação" nos projetos que estão em jogo.

"O que é mau para o país estar os eleitores a votarem sem haver clareza nem projetos consistentes de alternativa. Não é por causa de 15 dias ou um mês que vai haver drama", insistiu, argumentando que "o pior" que o país pode ter "é uma situação interna partidária de panela de pressão".

"Há que devolver a palavra aos cidadãos, aos militantes, porque a democracia é para ser exercida. Ninguém tem que ter medo de eleições", sublinhou.

O presidente do Governo Regional da Madeira recordou ainda o sucedido em 2001 "quando houve a demissão do engenheiro Guterres" e o Presidente da República à data, Jorge Sampaio, "deu tempo que as forças políticas se recompusessem e em 90 dias marcou as eleições".

As diretas no PSD estão marcadas para 04 de dezembro e, no próximo sábado, vai reunir-se o Conselho Nacional do partido, em Aveiro, para analisar a situação política e um pedido de antecipação do Congresso por parte de dirigentes distritais e conselheiros (na maioria apoiantes de Rangel) de janeiro para entre 17 e 19 de dezembro.

Rio tem-se manifestado contra a realização das diretas face à proximidade das legislativas - cuja data ainda não está marcada -, mas ainda não esclareceu se irá avançar com uma nova proposta formal de adiamento, depois de o Conselho Nacional ter rejeitado essa ideia na última reunião em outubro, ainda antes do 'chumbo' do Orçamento do Estado para 2022.

Leia Também: Albuquerque diz que não haverá "almoços grátis" para Rio ou Rangel

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